sexta-feira, junho 20, 2008

The New York Times: R.E.M. se torna veloz, furioso... e revigorado

Gary Graff
The New York Times Sindycate


Os integrantes do R.E.M. eram todos pessoas felizes e radiantes quando foram adicionados ao Rock and Roll Hall of Fame (salão da fama do rock and roll) em março de 2007. Mas os sorrisos desapareceram um pouco depois daquilo.

O cantor Michael Stipe, o guitarrista Peter Buck e o baixista/tecladista Mike Mills não estavam esganando uns aos outros. Mas o trio, que nasceu como um quarteto em 1980 em Athens, Geórgia -o baterista Bill Berry deixou a banda em 1997- estava irritado devido ao mau desempenho comercial de seus últimos dois álbuns, "Reveal" (2001) e "Around the Sun" (2004).

Então havia uma determinação, ao menos por parte de Buck, de adotar uma abordagem diferente quando o R.E.M. retornasse ao estúdio para dar início ao que se tornou seu novo álbum, "Accelerate".

"Eu apenas acho que estávamos seguindo na direção errada", diz Buck, 51 anos, que morava com Stipe em uma igreja episcopal convertida quando ambos eram estudantes na Universidade da Geórgia. "Nós entramos nesta coisa na qual Mike e Michael passavam um ano fazendo um álbum, mexendo nele para sempre, e acho que isso arruinou pelo menos o último álbum."

"Nós conversamos muito a respeito", diz o guitarrista. "Meu sentimento era de que realmente precisávamos nos manter focados. Nós precisávamos fazer um álbum conciso que fosse mais direto, e dedicar um ano não resultaria nisso."

Caso seus companheiros não tivessem concordado, diz Buck, provavelmente não haveria outro álbum do R.E.M..

"Todos, eu acho, entenderam que eu não tinha interesse em gravar outro álbum da forma como estávamos trabalhando. Eu não tinha interesse em dedicar todo esse tempo fazendo álbuns que não representavam quem eu sou como pessoa ou músico."

"Eu sempre sugeri que trabalhássemos de forma mais rápida e espontânea, mas os outros realmente não pensavam da mesma forma. Eu acho que, talvez, a forma como o último disco foi recebido meio que os chocou e os fez perceber... que eu estava certo."

Mills, ao menos, vê da mesma forma.

"Peter queria fazer um álbum desta forma há muito tempo", diz o baixista, "algo mais parecido com a forma como gravávamos nossos primeiros álbuns. Depois (de 'Around the Sun'), eu acho que sentimos que era hora de tentarmos o modo dele."

Os instintos de Buck parecem ter dado resultado, pelo menos nos primeiros dias de "Accelerate". O álbum estreou no 2º lugar na parada Billboard 200, após seu lançamento em 1º de abril, e obteve algumas das melhores críticas do R.E.M. nos últimos anos, com os críticos aplaudindo o retorno da banda a um rock mais pesado, a um som mais dominado pela guitarra e pelas canções mais curtas -o álbum espreme 11 delas em 34 minutos- assim como um sentimento de que a banda estava "de volta" aos olhos tanto de fãs quanto críticos.

"Todos estavam realmente positivos a respeito", diz Buck. "Eu fiquei realmente feliz quando concluímos o álbum. Eu sabia que ele era um álbum forte e ótimo. Eu presumi que seria bem recebido, mas você nunca sabe."

O fato do R.E.M. se ver em uma posição de se preocupar com sua estatura foi uma surpresa para aqueles dentro e em torno da banda.

Após sair de Athens com o single "Radio Free Europe" (1981) e seu álbum de estréia, "Murmur", considerado pela revista "Rolling Stone" como o melhor álbum de 1983, o R.E.M. cresceu de forma contínua, de banda favorita do rock underground a uma força do mainstream musical. O single "The One I Love" (1987) colocou o grupo na parada Top 10 da Billboard, e o álbum "Out of Time" (1991) chegou ao primeiro lugar e vendeu mais de 4 milhões de cópias nos Estados Unidos, impulsionado pelos sucessos "Losing My Religion" e "Shiny Happy People".

Um declínio gradual teve início depois disso, mas inicialmente o R.E.M. não estava preocupado, especialmente devido ao declínio estar limitado às paradas americanas, com os fãs da banda no exterior permanecendo tão fortes como sempre.

"Há uma certa oscilação de sua popularidade em qualquer país específico", diz Mills, 49 anos, "e no momento está subindo bastante na Europa e caindo um pouco nos Estados Unidos".

"Muita coisa que a gente tem feito tem ficado abaixo do radar lá, mas isso não significa que seja menos bom. Apenas não foi notado tanto quanto gostaríamos."

Mas depois que "Around the Sun" caiu muito abaixo dos padrões anteriores da banda, o R.E.M. começou a buscar a recuperação de sua força na cena musical. Ocorreram relançamentos de luxo dos seus álbuns e coletâneas lembraram os fãs de seus feitos musicais do passado. O CD/DVD ao vivo, "R.E.M. Live", capturou o show ainda potente do grupo e, segundo Buck, ajudou a conduzir Mills e Stipe até sua forma de pensar para "Accelerate".

"Eu acho que Mike em particular estava dizendo, 'Deus, quem me dera pudéssemos voltar e gravar ('Around the Sun') agora'", lembra Buck. "Eu sempre sugeri que trabalhássemos de forma mais rápida e espontânea. Os outros simplesmente não se interessavam."

Adotando o método de Buck, os três integrantes principais do R.E.M. e os membros adjuntos de longa data, Bill Rieflin e Scott McCaughey, se uniram a um novo produtor -Garret "Jacknife" Lee, que trabalhou com o Bloc Party, the Editors e Snow Patrol, e que foi recomendado pelo guitarrista do U2, The Edge- e começaram a trabalhar em "Accelerate" em Athens, Vancouver e Dublin, Irlanda. Trabalhando rapidamente, o grupo gravou as canções em grande parte juntos e ao vivo no estúdio, em vez de gravarem suas partes separadamente -a primeira vez que o R.E.M. fez isso, diz Buck.

"Até mesmo nosso primeiro álbum foi cheio de overdubs e coisas do gênero", diz Buck, que estava guardando o riff da faixa de abertura de "Accelerate", "Living Well Is the Best Revenge", desde 1985. "Eu realmente me concentrei em dizer a todos que devíamos nos certificar, quando nós cinco estivéssemos tocando em uma sala, de estarmos soando como no disco, para que não precisássemos de overbuds. Há alguns poucos overdubs (em 'Accelerate'), mas não muitos."

O processo teve um ônus diferente para Stipe na condição de letrista do R.E.M..

"Uma das coisas que eu disse foi: 'Eu nunca mais vou gravar uma canção sem vocais'", diz Buck. "Meu sentimento foi: 'Quando você tiver as letras, nós gravaremos. Enquanto não tiver, eu vou ler uma revista ou sair para dar uma caminhada'. Então o foco foi nele estar realmente preparado desde início, porque eu sempre estou e ele nunca está."

"Foi realmente ótimo vê-lo chegar com seis ou sete canções prontas no início da gravação, para que pudéssemos ver em que direção estávamos indo."

O R.E.M. também teve uma idéia de como "Accelerate" estava caminhando quando o grupo tocou cinco noites de show de ensaio no Olympia Theatre de Dublin, no final de junho e início de julho de 2007.

"Eles fizeram aquilo que queríamos", diz Mills, "em termos não apenas de gerar interesse pelo álbum, mas também nos ajudou, eu acho, a fazermos um álbum melhor. O principal foi a reação do público. As pessoas simplesmente adoraram. Aquilo realmente nos animou para a gravação."

Buck concorda que a interação ao vivo ajudou na gravação subseqüente.

"Foi realmente ótimo tocar (as canções) em um tipo de ambiente cheio de adrenalina diante das pessoas, perceber que talvez esta canção precise ser um pouco mais acelerada e aquela precisa ser retrabalhada", diz o guitarrista. "Ajudou a nos mostrar que estávamos no caminho certo, e então voltamos ao estúdio e regravamos algumas coisas, simplificamos outras."

A estrada será o lar do R.E.M. por grande parte deste ano e possivelmente em 2009, já que o grupo planeja divulgar "Accelerate" ao redor do mundo. Mas Buck diz que já tem "uma tonelada de canções" compostas para o próximo álbum do R.E.M., que ele espera que seja gravado da mesma forma que "Accelerate".

"Eu não consigo imaginar voltar à forma como trabalhávamos antes disso", diz Buck, que também é membro do Minus 5 de McCaughey e do Venus 3 de Robyn Hitchcock. "Eu acho que todos concordam que este disco é realmente forte e que é forte por causa do modo como o abordamos."

"Logo, quando começarmos a gravar o próximo álbum, eu acho que esta é a forma, no mínimo, de começarmos a prepará-lo."

(Gary Graff é uma jornalista free-lance baseado em Beverly Hills, Michigan.)

Tradução: George El Khouri Andolfato

terça-feira, junho 10, 2008

O editor do "Livro Guinness de Recordes" responde as suas perguntas.

Freakonomics.com: uma sessão de perguntas e respostas de quebrar recordes

Stephen J. Dubner e Steven D. Levitt

Quando você pensa no famoso "Livro Guinness de Recordes", você se pergunta o que aquelas pessoas tiraram de quebrar esses recordes? Ou quais foram as piores tentativas para entrar no livro? Ou qual foi o recorde mais difícil de se verificar? Ou quanto álcool, exatamente, o homem mais baixo do mundo pode tomar?

Essas são algumas das questões enviadas pelos leitores do Freakonomics quando solicitamos suas perguntas para Craig Glenday, editor do livro dos recordes. Glenday teve algumas respostas interessantes, gerando uma sessão de perguntas e respostas envolvente.

Pergunta - Qual foi o recorde mais difícil de ser verificado?

Resposta - Os recordes mais difíceis de se verificar são os que envolvem perder o contato com os concorrentes. Tome por exemplo, dar a volta ao mundo correndo no tempo mais rápido. Até o recente advento do GPS e o olhar vigilante da mídia global, era quase impossível saber com certeza se alguém não havia roubado com uma ocasional corrida de táxi ou avião. Pedimos o maior número possível de fotografias, selos de passaporte, diários, testemunhos de autoridades e assim por diante, mas há um elemento de fé envolvido.

Eventos de participação em massa podem ser um pesadelo. Imagine um campo com 100.000 pessoas escovando os dentes simultaneamente, ou fazendo aeróbica ou dançando salsa. É incrivelmente desafiador contê-las em uma área e contá-las, mas adotamos métodos particularmente rígidos para acertar esta parte (só não acorrentamos todos!).

Um último ponto: se tivermos evidências que não podemos avaliar plenamente, não temos opção senão desqualificar o pedido. Isso pode ser extremamente frustrante para alguém que investiu muito tempo e esforço em seu recorde, e no final nos ouve dizer não por um aspecto técnico, como um vídeo incompleto ou um dia faltando no diário - mas nos esforçamos para ser o mais honestos e precisos quanto possível.

Pergunta - Aproximadamente, quanto recordes são quebrados por ano, e qual foi a variação desse número com os anos?
Resposta - Recebemos cerca de 40.000 a 50.000 pedidos de recordes a cada ano, cerca de 95% dos quais não se traduzem em um recorde mundial. Cerca da metade dos candidatos recebe as orientações oficiais e param ali, afastados pela escala e pelo nível de complexidade do recorde, que muitas vezes vai além das expectativas do candidato. A maior parte dos pedidos é rejeitada por não cumprirem a marca, por não seguirem as diretrizes ou por serem estúpidos demais e irresponsáveis demais, chatos demais, específicos demais, etc. Então, cerca de 2.000 novos (ou seja, categorias inteiramente novas e recordes existentes que são atualizados) são introduzidos ao banco de dados por ano.

Pergunta - Dos recordes para os quais vocês ainda aceitam pedidos -e dos recordes para os quais vocês não aceitam mais pedidos- qual é o mais perigoso?
Resposta - De longe, a categoria mais perigosa, na minha opinião, é o Mergulho Banzai. Este envolve pegar um avião para uma altitude determinada (3.000 m), jogar seu pára-quedas pela porta e esperar o máximo possível antes de pular atrás dele. O alvo, então, é claro: queda livre na direção do pára-quedas, até pegá-lo, amarrá-lo e acioná-lo antes de atingir o solo. A espera mais longa até hoje foi, incrivelmente, de 50 segundos, por Yasuhiro Kubo, do Japão. Por que aceitamos isso e, no entanto, não permitimos tentativas como a travessia de carro dos EUA mais veloz ou a maior viagem a cavalo? É assim que fazemos distinção, de fato: se você coloca sua vida em risco, tudo bem; se você coloca a vida de outro em risco, não pode.

Então, não aceitamos mais pedidos de recordes para:

- longas viagens a cavalo (cruel para o cavalo).

- viagens de carro mais rápidas pelo mundo, ou atravessando o país, ou qualquer outra de ponto a ponto. (coloca outros usuários da estrada em risco).

- mais jovens cirurgiões (coloca o paciente em risco; tivemos que envolver a polícia em um caso recente, quando um menino de 15 anos executou uma cesariana para estabelecer um recorde mundial!).

- a cirurgia mais rápida (coloca o paciente em risco).

- os mais jovens halterofilistas (não acreditamos que as famílias não vão drogar seus filhos com esteróides).

- mais jovem corredores de maratona (ouvimos falar de uma família que treinava seu filho até quase matá-lo para melhorar seu tempo de maratona; agora, a idade limite para tal teste de resistência é 14 anos para esportes de impacto mais suaves ou 18 anos para qualquer outra coisa).

Pergunta - Qual é o critério definitivo para estabelecer qual recorde é aceito e qual não é?
Resposta - Temos uma série de critérios básicos que definem o que constitui um bom recorde mundial do Guinness. A tentativa deve ser:

1. Mensurável: recebemos tantos pedidos para o mais belo isso, ou o mais indulgente aquilo, mas, se você não puder medir, pesar ou contar suas partes, então não estamos interessados.

2. Superlativo: estamos atrás dos maiores, melhores, mais pesados, mais leves, mais escuros etc., então precisamos de apenas uma descrição superlativa. Assim ficam excluídos o mais rápido homem mais alto; o mais velho autor mais traduzido e assim por diante. Seja simples.

3. Superável: queremos estimular as pessoas a estabelecerem metas, alcançá-las, depois estabelecerem novas metas, mais impressionantes e lutar para superá-las também. Então, gostamos da possibilidade do recorde ser quebrado.

4. Específico: O maior problema para nós é o candidato que corre uma maratona com um livro em sua cabeça, consegue o recorde mundial para a maratona mais rápida corrida com um livro na cabeça e depois volta no ano seguinte exigindo que reconheçamos sua mais rápida maratona corrida com dois livros na cabeça. Ele quer dois recordes, não um, para efetivamente a mesma conquista.

5. Interessantes: os recordes devem ser relevantes para o maior número de pessoas possível. Tivemos, por exemplo, um pedido para a mais longa parede de salsichas, uma criação tradicional de uma pequena aldeia na Hungria, eu acho. Além de não conseguir atingir o grau em vários níveis (o que o impede de tentar com uma parede de queijo ou uma parede de bananas, etc.) é específico demais a uma aldeia. E estranho demais.

Pergunta - Qual recorde foi mais quebrado?

Resposta - a mais longa maratona de DJs no rádio (23 tentativas de sucesso desde 1999). A mais longa maratona de DJ no rádio foi de 135 horas por Stefano Venneri (Itália) na estação Radio BBSI, em Alexandria, Itália, de 21 a 26 de abril de 2007.

A maior pintura a dedo (17 pedidos de sucesso). A maior pintura a dedo media 1.523 m2 e foi criada por 650 pessoas da comunidade em um evento organizado pelo Baps Swaminaryan Sanstha, no Festival Brent Respect, em Roundwood Park, Londres, no dia 8 de julho de 2007.

O maior abraço grupal (16 tentativas de sucesso). O maior abraço grupal envolveu 6.623 participantes que se reuniram no parque Chamizal em Juarez, México, no dia 25 de setembro de 2005.

Pergunta - Além de ter seu nome no livro, há outros benefícios de ser detentor de recorde?
Resposta - Primeiro de tudo, um lembrete: conseguir um recorde mundial Guinness não garante sua entrada no livro (como dizem as letras pequenas do certificado)! A única coisa que você garante é o seu certificado.

Alguns detentores de recordes desistiram de seus empregos para se concentrarem somente em suas conquistas de recordes. Elaine Davidson, por exemplo, a mulher com mais piercings do mundo (com 4.225 piercings dentro e fora do seu corpo, no dia 8 de junho de 2006) fechou seu restaurante em Edimburgo, Escócia, para se dedicar a mostrar seus piercings em convenções, programas de televisão e assim por diante. Ela conseguiu fazer disso uma carreira.

Pergunta - Quantas cervejas são necessárias para deixar o homem mais baixo bêbado?
Resposta - Ele certamente consegue beber muito - junto com alguns cigarros!

Pingping -o homem mais baixo com mobilidade, de 74 cm- e eu fomos convidados de honra ao jantar de um jornal da Mongólia patrocinado por um grande produtor de leite chinês.

Como convidados de honra, Pingping e eu éramos continuamente abordados na mesa, brindados e depois estimulados a tomar nossos drinques de uma só vez, com o grito de "Gambei!" (provavelmente quer dizer algo como "entorna!"). Eram 15 convidados no jantar, e muitos deles fizeram brindes repetidos -além de minha própria necessidade de brindar os meus anfitriões. Então, não será surpresa quando eu disser que perdi completamente a conta de quantos drinques tomamos. Nós dois cambaleamos para fora, adornados com meia dúzia de lenços de seda, muito bêbados.

Tradução: Deborah Weinberg

terça-feira, junho 03, 2008

Filosofia e sociologia passam a ser obrigatórias no ensino médio

Da Redação
Em São Paulo

O presidente em exercício José de Alencar aprovou nesta segunda-feira (2) o projeto que torna filosofia e sociologia obrigatórias nos três anos do ensino médio.

A lei vale tanto para alunos de escolas públicas quanto de escolas particulares. O texto não especifica quando a lei deve ser implementada.

Segundo levantamento do CNE (Conselho Nacional de Educação), ao menos 17 Estados já têm as duas disciplinas no ensino médio. Outras escolas, muitas delas particulares, já as oferecem há anos.

Veto em 2001
Filosofia e sociologia foram retiradas do currículo obrigatório do ensino médio durante o regime militar (1964-1985) e substituídas por educação moral e cívica e organização social e política brasileira.

Em 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso vetou um projeto de lei que incluía as disciplinas novamente.

O texto, proposto pelo petista Padre Roque (PT-PR), havia sido aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Sob a gestão tucana, o Ministério da Educação argumentou que o texto criava ônus para os Estados, que teriam de contratar mais professores, e era anacrônico, já que os currículos modernos deveriam, para o ex-ministro Paulo Renato Souza, pregar a interdisciplinaridade.


Com informações da Agência Brasil e da Folha de S.Paulo

segunda-feira, junho 02, 2008

Pioneiro do rock Bo Diddley morre aos 79 anos

Da Redação
Com AP

O pioneiro do rock Bo Diddley morreu nesta segunda-feira (2) aos 79 anos, de insuficiência cardíaca, em sua casa na Flórida, informou Susan Clary, porta-voz do cantor norte-americano.

Diddley havia sofrido um infarte em agosto de 2007, três meses depois de ter um derrame cerebral durante uma turnê em Iowa, Estados Unidos.

Com a fala debilitada em decorrência do derrame, o músico voltou à Flórida para se recuperar

Um dos grandes nomes do rock e blues, Bo Diddley era conhecido por sua guitarra caseira quadrada, óculos escuros e chapéu preto. O músico entrou para o Hall da Fama do Rock em 1987, ganhou uma estrela na calçada da fama de Hollywood e recebeu um prêmio em homenagem a carreira no Grammy de 1999.

Seu primeiro single, "Bo Diddley", foi lançado em 1955. Suas primeiras gravações foram lançadas pelo selo Chess-Checkers, de Chicago, que também lançou discos de nomes como Chuck Berry.

Entre os sucessos de Bo Diddley estão canções como "Say Man," "You Can't Judge a Book by Its Cover," "Shave and a Haircut," "Uncle John," "Who Do You Love?" e "The Mule".

Artistas como Rolling Stones, Bruce Springsteen, Yardbirds, Buddy Holly, entre outros, foram influenciados pela música de Diddley.

Nascido Ellas Bates em 30 de dezembro de 1928, em McComb, Mississipi, Bo Diddley foi adotado por um primo de sua mãe e assumiu o nome Ellis McDaniel.
Aos cinco anos mudou-se com a família para Chicago, onde aprendeu a tocar violino na Igreja Batista. Aos dez anos, Diddley aprendeu a tocar violão e durante a adolescência se apresentou pelas ruas de Chicago.