terça-feira, janeiro 31, 2006

Red Hat anuncia apoio ao laptop de US$ 100

IDG Now!


A fabricante de distribuições Linux, Red Hat, oficializa nesta terça-feira (31/01) a sua participação como sócia-fundadora do projeto One Laptop Per Child (OLPC), organização que promove o notebook de cem dólares para crianças e escolas em países em desenvolvimento.

O computador verde que roda a 500 MHz, ainda em fase de protótipo, terá como sistema operacional uma versão mais enxuta do Red Hat Linux, além de ser movido por energia proveniente de tomada ou manivela.

Veja o notebook de 100 dólares, clique aqui.

Cada um dos laptops servirá como um ponto de rede que compartilha a conexão, sendo que se um aparelho estiver online, outras máquinas ao seu redor também podem se beneficiar da mesma conexão.

A idéia principal do projeto é prover um laptop de baixo preço para ajudar na educação de crianças em países em desenvolvimento, com os custos de responsabilidade dos respectivos governos.

Apesar de manter por mais de um ano conversas com a OLPC, só agora a Red Hat decidiu formalmente apoiar o projeto. Outras companhias que também participam da OLPC são a Advanced Micro Devices (AMD), Brightstar, Google, News Corp. e Nortel Networks.

Em comunicado recente à imprensa, a Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que cada uma das companhias está doando dois milhões de dólares à organização, apesar de nenhuma delas confirmar o seu investimento.

Mesmo apoiando a OLPC, a Red Hat afirma que o seu sistema não está confirmado como o oficial para o laptop de 100 dólares. "O notebook é uma plataforma muito aberta, similar a um PC; qualquer sistema pode rodar nele", disse Mike Evans, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Red Hat.

Quando Nicholas Negroponte, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), exibiu o aparelho em novembro do ano passado, no entanto, o sistema operacional era uma variante mais enxuta do Fedora, sistema operacional de desenvolvimento aberto mantido pela Red Hat.

Segundo a ONU, já foram encomendados e pagos à OLPC cerca de cinco milhões de laptops, todos programados para a entrega a partir de 2007.


China Martens - IDG News Service, EUA

MIT mostra protótipo de laptop popular em novembro

IDG Now!

O Laboratório de Mídia do MIT espera lançar um protótipo do notebook de 100 dólares, que está sendo avaliado pelo governo brasileiro, em novembro, informou Nicholas Negroponte, chairman e co-fundador do laboratório.

O objetivo do laptop barato é atender países em desenvolvimento e ser usado por estudantes. A expectativa é que o portátil de 100 dólares comece a ser produzido em volume no final de 2006.

"Em países emergentes, a grande questão não é a conectividade", afirmou Negroponte durante "Emerging Technologies Conference", no campus do MIT (Massachusetts Institute of Technology). "Muitas pessoas estão trabalhando em Wi-Fi, 3G, 4G, etc. Para educação, o alvo é laptops".

Os pesquisadores do MIT acredita que dando aos estudantes com um laptop vai ajudar a melhorar o seu nível de educação.

O laboratório espera mostrar o protótipo do notebook de 100 dóalres durante o World Summit on the Information Society (WSIS), que acontece entre 16 e 18 de novembro, na Tunísia.

O alvo inicial do MIT é o Brasil, China, Egito, África do Sul e Tailândia, de acordo com Negroponte, bem como o Estado de Massachusetts, que se comprometeu de equipar as escolas com o notebook no final de 2006.

Negroponte estima produção entre 5 milhões e 15 milhões para estes mercados no final de 2006. Em dezembro de 2007, segundo o executivo, a produção deve ficar entre 100 milhões e 150 milhões, três vezes mais do que a venda anual de laptops atualmente.

Durante o Fórum Econômico Mundial, na Suíca, em janeiro deste ano, Negroponte lançou uma organização sem fins lucrativos chamada de One Laptop Per Child (Um Laptop por Criança), que está trabalhando com parceiros como a AMD, Google, News Corp. e Red Hat.

O modelo de notebook proposto leva processador de 500 MegaHertz (MHz), monitor de cristal líquido (LCD) de sete polegadas e resolução de 640 por 480 pixels, disco rígido de 5 Gigabytes, quatro portas USB e sistema operacional Linux.

China Martens - IDG News Service/EUA

segunda-feira, janeiro 30, 2006

dã.


O seu Big Brother e a banda mais importante(!?) que os Beatles

LÚCIO RIBEIRO
COLUNISTA DA FOLHA


Espécie de conceito punk aplicado à TV dos tempos modernos (ou seja, a TV na palma da mão ou a TV de computador, o boom do celular com câmera e a massificação das máquinas digitais que servem de filmadoras), está na hora de você freqüentar o You Tube. Como estrela de um vídeo que você mesmo vai fazer ou simplesmente como voyeur. É o admirável mundo novo da internet forjando mais um "faça-você-mesmo". No caso, um "broadcast yourself".
O You Tube (www.youtube.com) nasceu em fevereiro do ano passado, como um canal virtual de utilidade pública ou privada, de comunicação diversa e, principalmente, de zoeiras gerais. Era um lugar bacana para qualquer pessoa fazer qualquer vídeo sobre qualquer assunto e postar no site.
A idéia era as pessoas mostrarem seus dotes de cantores, filmar amigos fazendo videoclipes caseiros e engraçados para uma canção pop, subir vídeos de recém-nascidos para familiares distantes. Agora o leitmotiv mudou para o lema "filme você mesmo e mostre para o mundo inteiro".
Escrevi sobre o site no ano passado, no caderno de Esporte desta Folha, porque entre outras coisas o You Tube ajudou a popularizar cenas de futebol, históricas ou gravadas por um torcedor com celular. Fez sucesso por lá o vídeo-mandraque do Ronaldinho fazendo embaixadas utilizando o travessão (!). Mas o You Tube tem tudo a ver com esta Ilustrada.
De versões pessoais de vídeo do Seu Jorge, de trecho de DVD do Caetano Veloso a um raro show da banda inglesa Bloc Party em Barcelona, dá para achar (quase) tudo no You Tube. Quer ver um vídeo tosco do Kevin Federline (marido da Britney Spears) cantando "Popozão", sua versão pop-brega de funk carioca? Está a fim de ver os "famosos" Two Chinese Boys, dois manés que fazem seus clipes em cima de músicas de bandas como *NSYNC? Tem lá. Quer gravar o show do U2 no Morumbi, com seu celular, e mostrar para seu primo na Tailândia? Quer fazer seu vídeo e deixar o planeta ver? Fique à vontade.


Quem pode com o Arctic Monkeys?
E aí? Você já odeia o Arctic Monkeys? Maior fenômeno pop dos últimos tempos, a ótima banda rock de adolescentes de Sheffield está reescrevendo a história do britpop inglês com uma velocidade absurda. Nesta semana, lançou seu primeiro álbum, que corre o risco de ser o disco de estréia mais vendido de todos os tempos no Reino Unido. Isso porque o disco desde outubro já estava disponível na internet.
Ainda nesta semana, viu seu segundo single, "When the Sun Goes Down" chegar ao topo da parada de singles. O primeiro single, "I Bet You Look Good on the Dancefloor", já tinha alcançado o mesmo feito.
O semanário "New Musical Express" trouxe na sua mais recente capa uma lista dos maiores álbuns britânicos desde sempre. O disco do Arctic Monkeys, "Whatever People Say I Am That's What I'm Not", já alcançou o quinto lugar. O primeiro disco dos Beatles no ranking é o histórico "Revolver", que ficou em nono na lista. Isso porque, quando a "NME" saiu às bancas, o CD do Arctic Monkeys tinha só dois dias de loja.
Atrapalhados e "indignados" com a fama repentina, o Arctic Monkeys proibiu ringtones com suas músicas e disse "Não" ao programa "Top of the Pops", porque não estavam a fim de dublar a si mesmo.
Está duro ser um arctic monkey...

ELETRÔNICA

Na sétima coletânea montada pelo DJ prevalecem letras românticas, sensuais, bem-humoradas e pouco políticas

Malboro faz novo mapeamento do funk

LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO


Já faz quase cinco anos que o DJ Marlboro lançou seu último "Funk Brasil". O sétimo disco dessa série que mapeia o que de melhor se produz de funk no país está indo para as ruas agora, embalado por sucessos como "Ela Só Pensa em Beijar" (MC Leozinho) e "Som de Preto" (Amilcka e Chocolate) e pela fama de Tati Quebra-Barraco ("Boladona").
"Eu não quero lançar todo ano por obrigação. Às vezes não está aparecendo nada. Lanço quando sinto necessidade, quando há um material de qualidade e está na hora de apontar tendências", explica Fernando Luis Mattos da Matta, o Marlboro, há 27 de seus 42 anos tocando funk em bailes.
No conjunto de 25 faixas selecionado pelo DJ, prevalecem letras românticas, sensuais e bem-humoradas. Funks políticos praticamente não há. Mas "Som de Preto" ("É som de preto/ De favelado/ Mas quando toca/ Ninguém fica parado") representa com força essa vertente.
" "Som de Preto" está cumprindo o papel de atualizar o "Rap da Felicidade" ("Eu só quero é ser feliz/ Andar tranqüilamente na favela em que eu nasci'), que já é um clássico. É uma maneira de o pessoal do funk dizer: sabemos o que estamos vivendo e o que estamos cantando. Queremos contar o que passamos", diz Marlboro.

Classe Média
Para ele, os proibidões (funks de apologia a facções do tráfico de drogas) também são retratos do que os compositores vivem nas favelas. Mas não há proibidões em "Funk Brasil" nem nos bailes comandados por Marlboro.
"Vivemos em uma cidade, um país, um mundo extremamente violento. Não vou tocar músicas que estimulem ainda mais essa violência. Não que elas sejam culpadas. Mas se música não encorajasse ninguém, pátria não tinha hino", justifica ele, para quem a classe média é quem faz a verdadeira apologia às drogas.
"Se a classe média não achasse bonitinhos os proibidões, não ficasse levantando o dedinho nos bailes para cantar essas músicas, não haveria tanta divulgação. Quem compõe os proibidões fala da realidade cruel que vive. Cabe à sociedade mudar essa realidade", afirma.
Entre as tendências do momento que Marlboro destaca no CD está a de um "funk mais pop", encabeçado por "Ela Só Pensa em Beijar". Buchecha, que perdeu muito de sua projeção com a morte do parceiro Claudinho, volta, ao lado da MC Sabrina, no funk melody "Implacável".
Há, ainda, uma série de letras sensuais, como as de "Atoladinha" (Bola de Fogo e as Foguentas) e "Pegação" (Tiago e Diogo). Mas não há nenhuma pornográfica. Mesmo a de Tati Quebra-Barraco é mais leve do que outras que fizeram a fama da funkeira nos bailes do Brasil.
"Eu converso com ela para ela não falar apenas da liberação sexual das mulheres mas também para falar de outras coisas que as mulheres estão enfrentando. Ela já foi doméstica e lavadeira, sabe como é. A música da Tati podia ser muito mais abrangente", opina Marlboro.
Arctic Monkeys quebra recorde de vendas no Reino Unido com álbum de estréia

da Redação

Com seu primeiro CD, "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not", a banda inglesa Arctic Monkeys quebrou no domingo (29) o recorde britânico de vendas mais rápidas de um álbum de estréia.

Desde o dia 23 de janeiro, quando foi lançado, o álbum vendeu mais de 363.700 cópias, desbancando o recorde anterior, que pertencia ao grupo Hearsay. Formado em um "reality show" da TV britânica, o grupo pop vendeu cerca de 306 mil unidades de seu disco "Popstars" na primeira semana de lançamento, em 2001.

Ao contrário do Hearsay, que era acima de tudo um produto criado na televisão, de onde veio toda sua popularidade, o quarteto Arctic Monkeys é um dos mais bem-sucedidos casos de banda independente que atingiu a fama com o uso da Internet como ferramenta de propagação.

Os Arctic Monkeys fizeram seus primeiros shows em 2003 e, neles, entregaram seus CDs demo a fãs que os divulgaram num Web site.

Com isso, antes mesmo de ter o álbum lançado, o grupo de rock já fazia shows lotados para platéias que conheciam suas canções, tudo graças ao boca-a-boca gerado pela troca de MP3s da banda.

O primeiro lançamento do Arctic Monkeys foi o compacto "Five Minutes With The Arctic Monkeys", bancado pelos próprios músicos. Lançado no meio de 2005, o single de tiragem limitada esgotou-se rapidamente das lojas especializadas e ajudou a aumentar o interesse pelos ingleses, que acabariam assinado um contrato com a gravadora de Londres Domino Recors, também lar dos escoceses do Franz Ferdinand.

Um representante da gravadora disse que ela tem muito orgulho do feito do novo grupo.

"Uma banda como Arctic Monkeys é algo que só aparece a cada dez anos, mais ou menos. Acho que as letras e a energia da banda encontraram eco junto ao público britânico", disse o representante à agência de notícias Reuters.

Quando o segundo single --o primeiro pela Domino-- "I Bet You Look Good on the Dancefloor" saiu em outubro e foi para o primeiro posto da parada de singles britânica, o nome do Arctic Monkeys já estava por todos os lugares.

O mais recente single, "When the Sun Goes Down", também atingiu o topo da parada, mas já desceu para a segunda posição para dar lugar à música "Nasty Girl", lançamento póstumo do rapper nova-iorquino Notorious BIG.

O sucesso do álbum de estréia do Arctic Monkeys vem coroar uma semana de sucesso para o quarteto, que foi indicado para quatro dos prêmios mais importantes do NME Awards, premiação promovida pelo semanário britânico de música pop "New Musical Express", que acontecerá em 23 de fevereiro.

A banda foi indicada aos prêmios de melhor banda britânica, melhor banda nova, melhor banda ao vivo e melhor música, com "I Bet You Look Good On The Dancefloor".

Além disso, o mesmo "NME" colocou o álbum "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" em um honroso quinto lugar, em uma lista com os 100 maiores álbuns britânicos de todos os tempos.

Elaborada pelos escritores do semanário, a lista traz o extinto grupo de Manchester Stone Roses na primeira posição, com seu álbum de estréia, homônimo, lançado em 1989. O Arctic Monkeys é a banda mais nova a figurar no Top 10, que traz ainda "Revolver", clássico dos Beatles, na nona posição.


(Com informações da agência Reuters)

Álvaro Pereira Jr.

Orkut só serve para falar

Cada vez que acontece alguma coisa importante no Brasil e isso leva à criação de mais uma comunidade no Orkut, me dá uma tristeza dos diabos. Há poucos dias tivemos a lambança dos ingressos do U2, e não deu outra: surgiram dezenas de comunidades descendo a lenha nos organizadores.
Não que os organizadores não mereçam, não é isso. É que uma comunidade dessas não serve para nada, só para as pessoas falarem, falarem... O Orkut, fenômeno social avassalador no Brasil, presta para que a nova geração, aquela da internet, da superdose de informação, enverede pelo mesmo caminho de seus bisavós. Como se faz no Brasil há 500 anos, a molecada do Orkut troca a prática pelo discurso.
Como já escrevi há semanas, o Orkut só conta no Brasil. Fora daqui, a comunidade virtual que bomba chama-se myspace.com. Ela não é só papo-furado. Serve para muita coisa, principalmente para músicos novos que precisam de divulgação.
Leitores de "Escuta Aqui" que também são músicos e entraram no myspace.com contam histórias de sucesso. Um deles diz que teve de parar de adicionar amigos e chegou a tirar do ar suas músicas mais legais, porque "aparece tanta gente propondo parcerias que acaba gerando a maior confusão".
Outro relata: "Coloquei a minha bandinha ali sem grandes pretensões, e a coisa meio que vem saindo do controle, pro bem e pro mal. Quanta diferença da jequice dos sites de música locais e do fofoqueiro Orkut".
Enquanto isso, no Orkut, o povo fala, fala, fala...

MC Cabal, um dos responsáveis pelo hit "Senhorita", justifica o rap pop e dançante de seu disco de estréia, "Prova Cabal"

Na defensiva

LEANDRO FORTINO
DA REPORTAGEM LOCAL

Cabal quer mostrar que é mais do que o MC do sucesso das pistas "Senhorita", gravado sob o nome Motirô, uma parceria com o veterano DJ HUM e o cantor de r'n'b Lino Crizz.
Quer provar também que pode ser branco de um bairro de classe média de São Paulo e fazer rap dançante, mesmo correndo o risco de ser acusado de artista comercial, ou seja, que só busca fama e dinheiro.
Mas, em vez de se intimidar, Cabal seguiu o caminho contrário. Transformou as críticas em piadas no seu disco de estréia, "Prova Cabal". "O tema do disco é eu me defendendo da acusação de ser um rapper pop", conta o paulistano de 25 anos.
"Fiz uma brincadeira, mas, para o pessoal do rap, isso é uma preocupação. Não pode ir ao Faustão, à MTV, não pode isso, não pode aquilo. É uma cultura que veio do gueto e da periferia, e o gueto ainda se sente dono do rap e do hip hop. Entendo a preocupação de perder essa coisa tão verdadeira e de se tornar uma coisa banal e comercial."
Cabal deixa claro que esse não é o caso dele. "Tenho um comprometimento com a música e com o rap como uma forma de mudança social e comportamental. Do mesmo jeito que faço música para a pista e misturo rap com r'n'b, tenho músicas de protesto. Mas não dá para ficar falando apenas disso. Um dos problemas do rap no Brasil é que os rappers falam dos problemas, mas não de soluções", explica.
"Acho chato quando você ouve um disco e parece a mesma letra com uma base diferente. Não queria ficar preso a uma forma."
Além de ser branco, do bairro de Pinheiros (zona oeste de São Paulo) e formado em administração, Cabal iniciou sua carreira em um clube da Vila Olímpia, reduto de jovens abastados. Por isso ele sabe que poderá agradar mais aos garotos brancos de classe média do que aos jovens da periferia.
"Os moleques brancos de classe média podem se identificar comigo, mas não vou usar isso como muleta. Cheguei onde estou fazendo música boa e sincera. Quero ter o maior número de fãs brancos, negros, asiáticos, indígenas, homens, mulheres... Música é arte. Quem não gostar que escute outras coisas, porque o Brasil está bem servido de rappers, de b-boys e de DJs."

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Estúdio onde Elvis Presley gravou "Heartbreak Hotel" será demolido

da Redação

O estúdio em Nashville onde Elvis Presley gravou, em 1956, seu sucesso "Heartbreak Hotel" será demolido.

Em até 60 dias o local passará a abrigar um estacionamento para os clientes da concessionária de veículos do atual proprietário do estúdio, Lee Beaman.

De acordo com a agência de notícias AP, o empresário comprou o estúdio em 1999, e o alugava até então.

Além de Elvis, o estúdio também foi utilizado por nomes como Jim Reeves, Chet Atkins e The Everly Brothers, entre outros.

Mozart foi gênio precoce sedento por liberdade



Em 27 de janeiro de 1756 nascia Wolfgang Amadeus Mozart em Salzburgo, Áustria. Em 2006, são comemorados os 250 anos do nascimento do instrumentista e compositor virtuoso, que produziu uma obra gigantesca em apenas 35 anos de vida.

Desde pequeno, Mozart, cujo nome de batismo era Johannes Chrysostomus Wolfgang Gottlieb Mozart, revelou extraordinária vocação musical. Com quatro anos iniciou as aulas de música com o pai Leopold Mozart, professor de violino.

Não demorou muito e o garoto já compunha duetos e pequenas composições para dois pianos, para serem interpretadas por sua irmã Maria Anna, a "Nannerl", cinco anos mais velha. A dupla realizou várias apresentações mas, em pouco tempo, Nannerl foi ofuscada pelas performances de seu irmão. Sem rancores, a moça seguiu outro caminho. Tornou-se professora de piano, casou-se e constituiu família.

O prodígio, aos seis anos, realizou sua primeira turnê pela Europa. Wolfgang fez estrondoso sucesso nas cortes. Maravilhou soberanos, príncipes, cortesãos, com suas peripécias (muitas vezes mais acrobático-circenses que musicais). O pequeno era um verdadeiro artista e passou vários anos entre viagens com o pai e a casa em Salzburgo. Mas, mesmo assim, encontrava tempo para compor e, aos 12 anos, criou sua primeira ópera, "La finta semplice".

Logo no ano seguinte, Wolfgang foi nomeado primeiro-violino da Corte. Partiu para a Itália, onde recebeu honrarias e mergulhou na música local. Nesta fase, compôs as óperas "Mitridate" e "Lucio Silla". Sua tranquilidade cessou ao voltar à cidade-natal, quando começou a ser tratado com hostilidade pelo novo arcebispo de Salzburgo, Hieronymus Colloredo. O déspota proibiu as viagens de Mozart, que passou quatro anos preso à corte. Angustiado, o compositor não aceitava as ordens de "seu patrão". Pediu demissão e partiu em busca de oportunidades na Europa.

Em suas andanças, Wolfgang renova as idéias e passa a escrever obras mais livres que as compostas na corte. É neste momento que conhece a cantora Aloysia Weber, por quem se apaixona e não é correspondido. Cinco anos depois, ele casaria, sem paixão, com a musicista Constanze Weber, irmã mais nova de Aloysia.

No ano de 1779, um Mozart contrariado volta a Salzburgo, quando compõe a "Missa da Coroação", a ópera "Idomeneu", entre outras obras-primas. Porém, Mozart rompe novamente com Colloredo, que ordena a expulsão do compositor. Em uma de suas cartas, o músico afirma que foi escorraçado da corte, aos pontapés.

Assim, seu entusiasmo pela tão desejada liberdade diminuiu na medida em que a sociedade vienense já não vibrava com suas obras mais intimistas. A grande ópera "As bodas de Fígaro" (1786) foi um fracasso financeiro. Em compensação, a obra seria bem recebida em Praga, o que levou à encomenda de outra ópera: "Don Giovanni". Entre os tchecos foi um sucesso, mas em Viena, um novo fiasco.

A situação econômica de Mozart piora e a fama desaparece. A salvação só chega com a criação de uma ópera para o povo, encomendada, em 1791, por um amigo maçom. "A Flauta Mágica" estreou triunfante em um pequeno teatro popular na periferia de Viena.

Surgem mais encomendas e desta vez trata-se de um Réquiem, solicitado pelo conde von Walsegg zu Stuppach. Bastante atarefado e doente (seus rins estavam quase destruídos), Mozart ia escrevendo, aos poucos, a missa fúnebre que ficou inacabada. Em novembro, ele caiu de cama para não mais levantar-se. Em 5 de dezembro de 1791, Amadeus morreu. O "Réquiem" é completado, tempos depois, pelo discípulo Franz Xaver Süssmayr.

Coletivo de produtores cria manifesto defendendo "tendência"; novo clube no Bexiga tenta conquistar fãs de samba-rock

DJs apostam na mistura de samba e dub

ADRIANA FERREIRA SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL


Depois do samba-rock, será a vez do samba-dub? É o que tenta emplacar o novo clube AfroSpot, no Bexiga, que aposta na mistura desses dois estilos para conquistar o público que está à procura de uma alternativa ao Jive, casa fechada pela prefeitura em outubro de 2005, onde aconteciam as clássicas noites de samba-rock e grooves dos DJs Don KB e MZK.
"[O gênero] é uma herança de Chico Science e da Nação Zumbi. Um pós-mangue beat", defende o produtor e DJ Dudão Melo, 33, diretor artístico do AfroSpot. "É uma releitura da música brasileira com novas referências eletrônicas e da black music", diz.
Integrante do coletivo de produtores São Paulo Jazz Rebels, Melo e parceiros como o grupo pernambucano Monjolo escreveram até um manifesto em que defendem a "tendência", que não é assim tão nova -a Nação Zumbi mantém há cinco anos a banda de dub Los Sebosos Postizos.
A novidade é o circuito de boas noites que reúne núcleos de DJs de samba, dub e afins no AfroSpot e no bar Sarajevo, na rua Augusta. Entre os envolvidos, estão os DJs da Radiola Urbana, que defendem a bandeira dos afrobeats, e o soundsystem -como são chamadas as equipes de som jamaicanas- Dubversão, além do próprio Don KB.
No AfroSpot, que abriu no final do ano passado com a proposta de investir em funk, jazz, ritmos jamaicanos, latinos etc., a festa SambaDub rola às sextas, com Melo e residentes mensais como Don KB, Tony Hits e KL Jay, do Racionais MCs, que estreou na última semana.
Se a intenção era atrair os fãs de samba-rock, deu certo. A maioria das pessoas que estavam lá pela primeira vez esperavam ouvir hits dessa vertente -que é tema de uma festa lá aos domingos.
"Me falaram que a noite era samba-rock", disse Marcela Tahan, 23. "Estou gostando do lugar, mas as músicas poderiam ser melhores", falou a moça, indiferente ao set suingado de KL Jay. "[O clube] é bom, mas preferia samba-rock", concordou Vanessa Chiacchio, 30.
Quem procurava ouvir black music gostou. "Adoro o KL Jay, freqüento todas as festas dele", afirmou Andreia Souza Sobrinho, 31. "A música é superlegal, mas a casa está meio vazia", observou Carmen Lucia Garcia, 32.
Se no AfroSpot a mistura causou controvérsias, no bar underground Sarajevo o tal mix de samba e dub da festa Frankafrica se mostrou bem mais efetivo. Lá, às quartas, enquanto os disc-jóqueis da Dubversão tocam dub e reggae em uma salinha enfumaçada, no espaço ao lado, os DJs da Radiola Urbana vão de samba, samba-rock, funk e afrobeat.
"O público [das duas equipes] é meio parecido, interessado por dub e afrobeat", explica o jornalista Ramiro Zwetsch, 31, um dos responsáveis pela Radiola.
"O samba e o dub são grooves que tem a mesma referência africana, assim como o jazz, o reggae, o blues", lembra Miguel Gondim de Castro, 26, do Dubversão. "Na verdade, acho que não existe esse gênero [samba-dub]. O dub é mais um modo de produção de bandas como o Monjolo", diz ele.
Se o estilo existe ou é pura jogada de marketing, só o tempo irá dizer. O que interessava à moçada de 20 e poucos anos que lotava o Sarajevo, na última quarta, é que, tanto na sala onde reinava o samba, quanto na de dub, a música era de alto nível. Freqüentadora assídua, a estudante Bárbara Monroe, 20, "arrastou" a irmã para conhecer o lugar. "Venho pelo som, gosto de dub, reggae..."
Outro que bate cartão no bar é Michael Garcia, 26, que tinha uma reclamação: às vezes faltam meninas. "Hoje ainda tem mulher, mas, na maioria dos dias, só tem homem. Estou aqui porque gosto [da música] mesmo."

quinta-feira, janeiro 26, 2006

dicionário

prosódia

{verbete}
Datação
1540

Acepções
? substantivo feminino
1 Rubrica: gramática.
parte da gramática tradicional que se dedica às características da emissão dos sons da fala, como o acento e a entoação [Ger. está relacionada com os estudos de metrificação.]
1.1 a própria acentuação das palavras; ortoépia
Ex.: erro de p.
1.2 Derivação: por extensão de sentido.
boa pronúncia; ortoépia
2 Rubrica: gramática, lingüística.
estudo da acentuação vocabular
3 Rubrica: lingüística.
conjunto de características que acompanham os sons, mas não é um elemento segmental, como a acentuação tônica, a duração, os tons
4 Rubrica: música.
adaptação da métrica de um texto à da música
5 Rubrica: versificação.
estudo das particularidades dos sons que afetam a métrica, fundamentalmente os acentos, quantidade e entoação


Etimologia
lat. prosodìa,ae 'acento tônico, quantidade das sílabas', do gr. prosóidía,as 'lit. canto de acordo com, donde canto para acompanhar a lira; acento tônico', de prosóidós 'que se canta com acompanhamento de um instrumento', de prosó- + âidó 'cantar'

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Fatboy Slim tocará até axé em set no Carnaval baiano

THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo

Quando tocou no Rio, em março de 2004, para 150 mil pessoas na praia do Flamengo, Norman Cook, o Fatboy Slim, reservou algumas surpresas em seu set, como versões de "Copacabana" e "Garota de Ipanema". Um dos mais ecléticos DJs e produtores do universo da eletrônica, o inglês voltará ao país em fevereiro, numa turnê que culminará com uma apresentação em trio elétrico durante o Carnaval de Salvador. E o que ele prepara? Axé.

Sim, axé. Mas não muito. "Estou fazendo minha lição de casa, aprendendo sobre axé. Não sei o que é, mas sei da importância que tem para o Carnaval baiano. Estou escutando algumas coisas para ver se dá para incorporar algo em meu set. Mas vou para lá para mostrar algo diferente do que eles estão acostumados, não há razão em tocar apenas axé."

Fatboy Slim já veio outras duas vezes ao Brasil. Será a primeira fora do eixo Rio-SP. E a primeira num trio elétrico. "Diria para esperarem o inesperado, pois nunca toquei na rua durante o Carnaval, em nenhum lugar do mundo. Uma vez toquei em cima de um ônibus em Londres, com [os DJs ingleses] Pete Tong e Paul Oakenfold. Mas não deu muito certo porque os toca-discos ficavam pulando... Tocar num trio em Salvador será bem excitante."

Hoje com 42 anos, Fatboy Slim está distante da época mais criativa como produtor. Seu último álbum, "Palookaville" (2004) é bem fraco; o anterior, "Halfway between the Gutter and the Stars" (01) é razoável, enquanto "You've Come a Long Way, Baby" (98) é um clássico, que o transformou num dos (ainda hoje) mais conhecidos artistas da eletrônica. Ele fala sobre novos projetos:

"Estou trabalhando com músicos cubanos, para a trilha de um filme. Neste ano lançarei um "Greatest Hits". Já estou nesse negócio há mais de dez anos, lancei quatro álbuns, chegou a hora de um "Greatest Hits". Além disso, estou trabalhando com David Byrne, escrevendo algumas músicas com ele."

Fatboy Slim é DJ acostumado a tocar para multidões, vide a apresentação carioca, em 2004, e uma na praia de Brighton, na Inglaterra, para mais de 200 mil pessoas, que virou DVD e disco ao vivo. Qual a sensação de se apresentar para tanta gente?

"Inicialmente, é assustador. Mas se tudo dá certo, parece que você está flutuando. A apresentação na praia do Rio foi a que me deu mais medo, pois havia tanta coisa em jogo, tantos detalhes de organização, muitas preocupações com a segurança das pessoas... Mas depois veio o alívio. E o público estava maravilhoso."

U2 ou Rolling Stones?

A turnê brasileira de Fatboy Slim tem início em 17 de fevereiro, em Belo Horizonte. Depois, passa por Brasília, Camboriú, Maresias e desemboca em Salvador. Nesse período, o Brasil assiste a dois grande astros do rock: Rolling Stones (18/2, na praia de Copacabana, no Rio) e U2 (20 e 21/2, no estádio do Morumbi, em SP). Se tivesse que escolher, qual deles Norman Cook preferia ver?

"Ah, essa pergunta não é justa, pois eu já trabalhei com os dois, não quero deixar ninguém chateado... Bom, pessoalmente acho que preferia ver os Stones, pois nunca os vi ao vivo. E provavelmente não terei muitas chances, pois eles estão ficando velhos..."

Coletivo de produtores cria manifesto defendendo "tendência"; novo clube no Bexiga tenta conquistar fãs de samba-rock

DJs apostam na mistura de samba e dub

ADRIANA FERREIRA SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

Depois do samba-rock, será a vez do samba-dub? É o que tenta emplacar o novo clube AfroSpot, no Bexiga, que aposta na mistura desses dois estilos para conquistar o público que está à procura de uma alternativa ao Jive, casa fechada pela prefeitura em outubro de 2005, onde aconteciam as clássicas noites de samba-rock e grooves dos DJs Don KB e MZK.
"[O gênero] é uma herança de Chico Science e da Nação Zumbi. Um pós-mangue beat", defende o produtor e DJ Dudão Melo, 33, diretor artístico do AfroSpot. "É uma releitura da música brasileira com novas referências eletrônicas e da black music", diz.
Integrante do coletivo de produtores São Paulo Jazz Rebels, Melo e parceiros como o grupo pernambucano Monjolo escreveram até um manifesto em que defendem a "tendência", que não é assim tão nova -a Nação Zumbi mantém há cinco anos a banda de dub Los Sebosos Postizos.
A novidade é o circuito de boas noites que reúne núcleos de DJs de samba, dub e afins no AfroSpot e no bar Sarajevo, na rua Augusta. Entre os envolvidos, estão os DJs da Radiola Urbana, que defendem a bandeira dos afrobeats, e o soundsystem -como são chamadas as equipes de som jamaicanas- Dubversão, além do próprio Don KB.
No AfroSpot, que abriu no final do ano passado com a proposta de investir em funk, jazz, ritmos jamaicanos, latinos etc., a festa SambaDub rola às sextas, com Melo e residentes mensais como Don KB, Tony Hits e KL Jay, do Racionais MCs, que estreou na última semana.
Se a intenção era atrair os fãs de samba-rock, deu certo. A maioria das pessoas que estavam lá pela primeira vez esperavam ouvir hits dessa vertente -que é tema de uma festa lá aos domingos.
"Me falaram que a noite era samba-rock", disse Marcela Tahan, 23. "Estou gostando do lugar, mas as músicas poderiam ser melhores", falou a moça, indiferente ao set suingado de KL Jay. "[O clube] é bom, mas preferia samba-rock", concordou Vanessa Chiacchio, 30.
Quem procurava ouvir black music gostou. "Adoro o KL Jay, freqüento todas as festas dele", afirmou Andreia Souza Sobrinho, 31. "A música é superlegal, mas a casa está meio vazia", observou Carmen Lucia Garcia, 32.
Se no AfroSpot a mistura causou controvérsias, no bar underground Sarajevo o tal mix de samba e dub da festa Frankafrica se mostrou bem mais efetivo. Lá, às quartas, enquanto os disc-jóqueis da Dubversão tocam dub e reggae em uma salinha enfumaçada, no espaço ao lado, os DJs da Radiola Urbana vão de samba, samba-rock, funk e afrobeat.
"O público [das duas equipes] é meio parecido, interessado por dub e afrobeat", explica o jornalista Ramiro Zwetsch, 31, um dos responsáveis pela Radiola.
"O samba e o dub são grooves que tem a mesma referência africana, assim como o jazz, o reggae, o blues", lembra Miguel Gondim de Castro, 26, do Dubversão. "Na verdade, acho que não existe esse gênero [samba-dub]. O dub é mais um modo de produção de bandas como o Monjolo", diz ele.
Se o estilo existe ou é pura jogada de marketing, só o tempo irá dizer. O que interessava à moçada de 20 e poucos anos que lotava o Sarajevo, na última quarta, é que, tanto na sala onde reinava o samba, quanto na de dub, a música era de alto nível. Freqüentadora assídua, a estudante Bárbara Monroe, 20, "arrastou" a irmã para conhecer o lugar. "Venho pelo som, gosto de dub, reggae..."
Outro que bate cartão no bar é Michael Garcia, 26, que tinha uma reclamação: às vezes faltam meninas. "Hoje ainda tem mulher, mas, na maioria dos dias, só tem homem. Estou aqui porque gosto [da música] mesmo."

Goodbye Nice Guy Eddie


O ator Chris Penn, irmão do também ator Sean Penn, foi encontrado morto em seu apartamento num condomínio em Santa Mônica, Estados Unidos, nesta terça-feira.

Segundo informações da polícia, o corpo foi encontrado por volta das 16h. O tenente Frank Fabrega disse que o corpo não apresentava sinais de violência.

A assessora de Sean Penn, Mara Buxbaum, disse que "a família Penn pede à imprensa que respeite sua privacidade neste momento difícil". Será realizada uma autópsia para determinar a causa da morte.

Chris Penn trabalhou em Mulholland Falls, Rumble Fish, All the Right Moves, Footloose e Rush Hour. Ele também interpretou Eddie Cabot no drama Cães de Aluguel, dirigido por Quentin Tarantino en 1992.

O último filme feito por Chris Penn, The Darwin Awards, está previsto para estrear no Festival de Sundance nesta quarta-feira.

terça-feira, janeiro 24, 2006

The Fame - Oasis

Breaks like glass
But not in your hand
They'll shoot you down
Right where you stand
And it don't care for what you wear
Or which way you might sway
Its calls you up
But not on the phone
And they will drag you from your throne

And you may laugh while you sit there
Sipping your champagne
And they all laugh at your despair
Sniffing your cocaine
I'm a man of choice in an old Rolls Royce
And I'm howling at the moon
Is my happening to deafening
For you?
For you?

Its maybe The Fame
Its forgotten your name
Its sees you crying
Never did explain
Am I the name
Blowing through you
Like a hurricane

Its a shame
Its a shame
Its a shame

It will not fall
Not from the sky
And it don't eat no humble pie
And you may have your quiet life
But I bet you don't know why
It makes you a mess
You didn't believe
You still don't know what makes me breathe

And you may laugh while sitting there
Sipping your champagne
And they all laugh at your despair
while you're sniffing your cocaine
I'm a man of choice in an old Rolls Royce
And I'm howling at the moon
Is this happening to deafening
For you?
For you?

Its maybe The Fame
Its forgotten your name
Its sees you crying
Never did explain
Am I the name
Blowing through you
Like a hurricane

Its a shame
Its a shame
Its a shame

Its maybe The Fame
Its forgotten your name
Its sees you crying
Never did explain
Am I the name
Blowing through you
Like a hurricane

And I've walked out on your name
It sees you cry
Up from the sky
You never did explain
Why I'm still
Blowing through you
Like a hurricane

Brasil tem terceiro Big Mac mais caro entre países emergentes.

da Folha Online

O índice Big Mac, divulgado pela revista "The Economist", confirma que o Brasil tem uma das moedas mais valorizadas em relação ao dólar entre os países emergentes.

Segundo o índice, o Big Mac brasileiro custa hoje US$ 2,74, um valor abaixo apenas de dois emergentes: Turquia (US$ 3,07) e Chile (US$ 2,98). Situa-se à frente de Argentina (US$ 1,55), Rússia (US$ 1,60) e México (US$ 2,66), entre outros.

O preço cobrado no Brasil é, entretanto, apenas o 11º entre os 30 incluídos no índice. Em pesquisa anterior, divulgada em dezembro de 2004, o país aparecia em 20º, com um Big Mac a US$ 1,99.

A evolução do país no ranking deve-se à valorização do real no período. Durante o ano de 2005, o dólar caiu 12,4%, o que encareceu o preço do sanduíche cotado na moeda norte-americana.

Nos Estados Unidos, tomado como valor de referência, o sanduíche mais popular do mundo custa US$ 3,15. O valor mais caro entre os 30 países ou regiões é observado na Suíça: US$ 4,93. Já na China o Big Mac custa US$ 1,30, o mais barato do mundo.

Em tese, o custo do sanduíche serve de parâmetro do poder de compra de cada moeda. Os dados, divulgados no dia 12 de janeiro, são calculados há 17 anos pela revista inglesa.

Economistas coletam os preços do sanduíche em diferentes países e os convertem para dólares. Depois disso, calculam a relação entre o preço do Big Mac nos Estados Unidos e o seu valor em dólares em determinado país --o percentual resultante dá uma medida da relação entre as moedas.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Testemunho policial valerá como bafômetro.

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, por votação simbólica (sem registro nominal dos votos), um projeto de lei que permite a policiais de trânsito classificar como "embriagados" os motoristas que se recusem a fazer testes, como os de bafômetro, para medir a quantidade de álcool consumido.
Ele altera as atuais regras do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e precisa ir para a sanção presidencial antes de passar a valer.
Hoje em dia, os motoristas costumam ser submetidos a exames de sangue ou a testes de bafômetro para apontar se a concentração alcoólica no sangue está acima de 0,6 g/l (gramas por litro), índice máximo permitido pela lei.
A utilização obrigatória do bafômetro, porém, enfrenta obstáculos jurídicos sob a justificativa de que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Por essa avaliação, todo mundo pode se recusar a fazer os testes.
Pelo projeto aprovado ontem, bastará apenas que os motoristas sejam abordados ao volante com "notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor, resultantes do consumo de álcool ou entorpecentes" para que a ocorrência seja registrada pelo policial.
A medida enfrenta a resistência de uma parcela de especialistas, para quem poderá haver subjetividade nessa avaliação, principalmente ao ser feita por leigos.
O novo projeto de lei é de autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi secretário de Transportes do Estado do Rio Grande do Sul entre 1999 e 2002. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara. Depois de sofrer uma alteração no Senado, voltou a ser apreciada pelos deputados.
Ela também pune com mais rigor os motoristas que cometerem homicídio culposo (sem intenção) e estiverem embriagados. Atualmente, a punição é a perda da carteira de habilitação e pena de dois a quatro anos de reclusão.
Pelo projeto aprovado ontem, quem for condenado terá a pena acrescida de um terço à metade. "Até então, ninguém ia para a cadeia porque era difícil comprovar a embriaguez", disse Albuquerque, para quem haverá mais "robustez ao processo penal".
Os acidentes de trânsito no país matam mais de 30 mil pessoas por ano e estudos já apontaram a relação de boa parte deles com o excesso de consumo de álcool.
Uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde analisou laudos de 454 pessoas que morreram em acidentes de trânsito na cidade de São Paulo e tiveram os exames de dosagem alcoólica realizados.
Do total, 194 -42,7%- apresentavam concentração alcoólica no sangue acima do máximo permitido pela lei -0,6 g/l (gramas por litro), equivalente a duas latas de cerveja ou duas doses de destilados. O estudo foi realizado no segundo semestre de 2004.
A aprovação do projeto pela Câmara foi considerada um avanço por alguns advogados especialistas em trânsito por permitir a punição de uma infração difícil de ser confirmada hoje em dia.
"O acusado tem o direito de se calar. Mas há, em direito penal, o "silêncio eloqüente". Se o motorista se recusou a usar o bafômetro, o juiz pode considerar que ele estava embriagado", diz Romualdo Galvão Dias, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil.
"É uma medida saudável porque torna possível a punição", afirma José Almeida Sobrinho, da Unicamp.
Ele ressalta, porém, que a regulamentação da lei deve prever um auto de constatação de embriaguez detalhado e assinado por mais de um agente policial.
O especialista é contra, porém, o aumento da punição aos motoristas flagrados. "Mais eficaz que isso seria proibir a aplicação de penas alternativas. Hoje, a maioria das penas prevê pagamento de cestas básicas."

Especialista vê risco de análise muito subjetiva.

DA REPORTAGEM LOCAL

A possibilidade de um policial de trânsito definir a embriaguez de um motorista é algo criticado por alguns especialistas sob a alegação de que poderá ser algo subjetivo.
"É arriscado deixar para um guarda definir. Eles não são preparados para isso. Abre margem para abuso de autoridade", afirma Jaime Waisman, professor da USP, para quem seria mais eficaz tentar medidas legais que tornem obrigatória a utilização do bafômetro.
Kazuo Sakamoto, ex-presidente do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), vê subjetividade inclusive no índice de 0,6 g/l previsto na lei.
"A quantidade de álcool no sangue não aponta se a pessoa está ou não em condições de dirigir. Cada um tem um tipo de resistência. O que define é a avaliação clínica", afirma ele, para quem a melhor regra era a do código anterior a 1998, que previa análise médica do motorista. "É bem melhor do que pegar a avaliação de um policial leigo. Não é prudente passar essa atribuição para alguém que seja parte envolvida", diz.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Papagaio fofoqueiro denuncia amante e destrói casamento

Da Redação


O nome dele é Ziggy. Ziggy é tão fofoqueiro que acabou causando o fim do casamento de seus donos, papagaiando insistentemente o nome do amante da mulher.

Suzy Collins, de 25 anos, vinha tendo um caso com Gary, um ex-colega de trabalho, que acabou sendo descoberto pelo marido, Chris Taylor, de 30.

No início, Chris achou graça nas intervenções do papagaio. Toda vez que o nome Gary aparecia na televisão, Ziggy mandava beijos e, sempre que ouvia o celular de Suzy tocar, reagia imediatamente: "oi, Gary!".

O golpe de misericórdia veio quando Ziggy (assim chamado por causa de Ziggy Stardust, de David Bowie) não conseguiu conter sua alegria ao ver Suzy e Chris, juntos, um nos braços do outro, no sofá, soltando um sonoro "Gary, eu te amo".

"Estávamos vendo TV, quando Ziggy começou a dizer 'eu te amo, Gary', imitando a voz de Suzy", contou Chris. "No início, isso me fez rir, mas quando vi Suzy, compreendi que alguma coisa não ia bem, ela estava vermelha como um tomate e começou a chorar".

A jovem acabou confessando o romance de quatro meses com o famoso Gary.

Sem sua companheira, Chris ficou ainda sem o papagaio, do qual se separou a contragosto. "Ele não parava de dizer esse nome abominável, o que eu podia fazer?", resignou-se o traído.

dicionário

drama

{verbete}
Datação

1713 cf. RB

Acepções
? substantivo masculino
1 Rubrica: teatro.
forma narrativa em que se figura ou imita a ação direta dos indivíduos
1.1 Rubrica: teatro.
texto em verso ou prosa, esp. escrito para ser encenado, ou a encenação desse texto
Ex.:
1.2 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: literatura.
qualquer narrativa no âmbito da prosa literária em que haja conflito ou atrito (conto, novela, romance etc.)
1.3 Rubrica: literatura.
um dos três gêneros literários considerados a partir do sXVIII (juntamente com a lírica e a épica)
1.4 Rubrica: teatro.
designação genérica de obra literária escrita para ser encenada
1.5 Rubrica: teatro.
atividade de representar; arte dramática
1.6 Rubrica: meios de comunicação.
qualquer peça de caráter grave ou patético que representa ações da vida comum
Obs.: p.opos. a comédia
Ex.: o neo-realismo italiano produziu Ladrão de Bicicletas, um d. inesquecível
2 Derivação: sentido figurado. Uso: informal.
situação ou seqüência de acontecimentos em que predomina emocionante conflito de forças, podendo apresentar tumulto e agitação
Ex.:
3 Derivação: por extensão de sentido.
catástrofe produzida por um acidente, um crime etc.
Ex.: o d. dos desabrigados das enchentes
4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: psicologia.
estado que comove pela dificuldade que encerra ou que constitui experiência emocional penosa e desgastante


Locuções
d. burguês
Rubrica: teatro.
modelo de drama preconizado no final do sXVIII por Dénis de Diderot (1713-1784) com personagens da história greco-romana substituídos por cidadãos burgueses em ambientes que refletiam as condições próprias de sua classe social
d. de tese
Rubrica: teatro.
utilização do teatro como tribuna para discussão de reformas sociais
d. lacrimoso
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
d. lírico
Rubrica: música, teatro.
nome moderno para designar uma ópera-séria, ger. com a conotação de um modo mais íntimo de expressão que o da grande ópera ou do drama musical wagneriano; ópera-lírica
Ex.: Debussy considerava seu Pélléas et Mélisande um d. lírico
d. litúrgico
Rubrica: teatro.
acréscimo não oficial de caráter representativo (cenas dialogadas) feito a partir do sXX na liturgia da missa e em seus prolongamentos imediatos
d. musical
Rubrica: música, teatro.
m.q. ópera
d. romântico
Rubrica: teatro.
aquele que, versando sobre temas históricos, medievais e posteriores, rompe com os moldes clássicos, esp. ao abolir a regra das três unidades (de tempo, de lugar e de ação) e ao estabelecer a mistura de gênero como paradigma
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. de tese
Rubrica: teatro.
utilização do teatro como tribuna para discussão de reformas sociais
d. lacrimoso
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
d. lírico
Rubrica: música, teatro.
nome moderno para designar uma ópera-séria, ger. com a conotação de um modo mais íntimo de expressão que o da grande ópera ou do drama musical wagneriano; ópera-lírica
Ex.: Debussy considerava seu Pélléas et Mélisande um d. lírico
d. litúrgico
Rubrica: teatro.
acréscimo não oficial de caráter representativo (cenas dialogadas) feito a partir do sXX na liturgia da missa e em seus prolongamentos imediatos
d. musical
Rubrica: música, teatro.
m.q. ópera
d. romântico
Rubrica: teatro.
aquele que, versando sobre temas históricos, medievais e posteriores, rompe com os moldes clássicos, esp. ao abolir a regra das três unidades (de tempo, de lugar e de ação) e ao estabelecer a mistura de gênero como paradigma
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. lacrimoso
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
d. lírico
Rubrica: música, teatro.
nome moderno para designar uma ópera-séria, ger. com a conotação de um modo mais íntimo de expressão que o da grande ópera ou do drama musical wagneriano; ópera-lírica
Ex.: Debussy considerava seu Pélléas et Mélisande um d. lírico
d. litúrgico
Rubrica: teatro.
acréscimo não oficial de caráter representativo (cenas dialogadas) feito a partir do sXX na liturgia da missa e em seus prolongamentos imediatos
d. musical
Rubrica: música, teatro.
m.q. ópera
d. romântico
Rubrica: teatro.
aquele que, versando sobre temas históricos, medievais e posteriores, rompe com os moldes clássicos, esp. ao abolir a regra das três unidades (de tempo, de lugar e de ação) e ao estabelecer a mistura de gênero como paradigma
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. lírico
Rubrica: música, teatro.
nome moderno para designar uma ópera-séria, ger. com a conotação de um modo mais íntimo de expressão que o da grande ópera ou do drama musical wagneriano; ópera-lírica
Ex.: Debussy considerava seu Pélléas et Mélisande um d. lírico
d. litúrgico
Rubrica: teatro.
acréscimo não oficial de caráter representativo (cenas dialogadas) feito a partir do sXX na liturgia da missa e em seus prolongamentos imediatos
d. musical
Rubrica: música, teatro.
m.q. ópera
d. romântico
Rubrica: teatro.
aquele que, versando sobre temas históricos, medievais e posteriores, rompe com os moldes clássicos, esp. ao abolir a regra das três unidades (de tempo, de lugar e de ação) e ao estabelecer a mistura de gênero como paradigma
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. litúrgico
Rubrica: teatro.
acréscimo não oficial de caráter representativo (cenas dialogadas) feito a partir do sXX na liturgia da missa e em seus prolongamentos imediatos
d. musical
Rubrica: música, teatro.
m.q. ópera
d. romântico
Rubrica: teatro.
aquele que, versando sobre temas históricos, medievais e posteriores, rompe com os moldes clássicos, esp. ao abolir a regra das três unidades (de tempo, de lugar e de ação) e ao estabelecer a mistura de gênero como paradigma
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. musical
Rubrica: música, teatro.
m.q. ópera
d. romântico
Rubrica: teatro.
aquele que, versando sobre temas históricos, medievais e posteriores, rompe com os moldes clássicos, esp. ao abolir a regra das três unidades (de tempo, de lugar e de ação) e ao estabelecer a mistura de gênero como paradigma
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. romântico
Rubrica: teatro.
aquele que, versando sobre temas históricos, medievais e posteriores, rompe com os moldes clássicos, esp. ao abolir a regra das três unidades (de tempo, de lugar e de ação) e ao estabelecer a mistura de gênero como paradigma
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. sacro
Rubrica: teatro.
aquele, de caráter religioso e moral, que extraía seus temas de episódios bíblicos ou da vida dos santos
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. satírico
Rubrica: teatro.
na Antiguidade grega, obra burlesca de linguagem licenciosa e mímica indecente, com personagens convencionais (Sileno, Pã, sátiros, bacantes) que se opunham aos semideuses e aos heróis, para provocar o riso pelo contraste, apresentada em seguida à trilogia trágica com a provável função de aliviar as tensões emocionais causadas pela representação das tragédias
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. semilitúrgico
Rubrica: teatro.
forma dramática, nos primórdios do teatro medieval, que unia elementos litúrgicos e seculares
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
d. sentimental
Rubrica: teatro.
m.q. melodrama ('exagero na expressão dos sentimentos')
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe
fazer um d. (de)
1 Rubrica: literatura.
fazer um texto dialogado ou teatral; dramatizar
2 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
exagerar a gravidade de um fato ao referir-se ou reagir a ele; dramatizar
Ex.: fez um d. das suas dificuldades com o chefe


Etimologia
gr. dráma,atos 'ação, tragédia (peça de teatro)', pelo lat. dráma,àtis 'id.'; ver drama(t)-

Coletivos
repertório

Porque eu nunca fui, não sou e nunca serei um Big Brother@viciado carioca.

Hoje um amigo de sacanagem, levantou a hipótese de como seria se eu fosse um Big Brother. Primeiro, eu não teria saco para agüentar aquele povo todo e eu de cara. Na primeira oportunidade que eu pudesse fazer o meu “pedido especial” ou seja lá a forma que eles chamam isso, eu pediria um quilinho da pura.

- Mas você não pode fazer isso, é contra as regras do programa.

- Qual é Boninho? Larga a mão de ser escroto, ou seja, larga a mão de ser você mesmo e passa um quilinho do ouro branco do seu chapa. Nem precisa ir buscar no morro, pode tirar do carregamento da sapatão da sua mulher.

E no dia seguinte sai à notícia em todos os canais de fofoca:

Big Brother é expulso da casa depois de se masturbar em cima do carro do líder.

E é claro que eu desmentira na minha primeira aparição na RedeTV:

- É verdade que você bateu uma em cima do capô do carro do líder?

- Isso é mentira, a verdade é que eu caguei na piscina.

- Ai que nojo.

- Nojo porra nenhuma. Nojento é vocês deixarem o João Kleber fazer Teste de Fidelidade com travecos.

A televisão é a prova concreta, tangível e irrefutável que Deus não existe. Nenhum ser com sabedoria suprema destruiria Sodoma e Gamorra por conta de uns Gang Bang e meia dúzia de threesome e deixaria o Gilberto Barros andar livremente sobre a sua criação. Isso eu garanto....

... tv ... tsc tsc tsc ...

Crítica: "BBB6" reforça baixaria para fazer ibope subir

SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online


Com a audiência abaixo das expectativas, a Globo deve aumentar a dose de baixaria na sexta edição do "Big Brother Brasil". O programa tende a ficar mais "erotizado", explorando insinuações sexuais e imagens de nudez. Tudo para evitar a fuga de telespectadores para outros canais e a decepção dos anunciantes.

O elenco de moças e rapazes desinibidos ajuda nessa estratégia. Ninguém se constrange em exibir seus corpos sarados na piscina ou ereções matinais. A consciência deles sobre possíveis convites para posar sem roupa em revistas é tamanha que eles discutem abertamente valores de cachês. Isso reforça a suspeita de que o programa é armado, artificial, cheio de encenações e exibicionismos.

O desafio para a equipe de produção, comandada por J. B. de Oliveira, o Boninho, 44, é evitar que a baixaria extrapole os limites, constrangendo a Globo com ações no Ministério Público ou pressões moralistas do governo. No ar há uma semana, o "BBB" esta demorando para surpreender o telespectador. Reina a mesmice das situações, das piadas e do próprio formato. Se o ibope não reagir, dificilmente haverá um "BBB7" em 2007.

No domingo, o programa já deu sinais de que a temperatura vai esquentar. Mostrou, com insistência, as cambalhotas de uma beldade de biquíni, dentro da piscina, diante de um marmanjo embasbacado --sem falar no jogo lascivo de olhares entre os participantes. As imagens subaquáticas, exibindo closes abaixo da cintura, também viraram uma constante. Pela internet, espalham-se fotos reais ou fictícias de pênis saindo de sunga, "flagrados" no programa.

Ninguém age com naturalidade. O ex-monge chorou com a indicação da estudante carioca Inês para o paredão --imagina como ele reagirá ao ser indicado. Todos os grandalhões passaram a consolá-lo. Afinal, não pega bem com o público hostilizar o personagem "sensível" do programa --erro cometido pelos "pit boys" com Jean Wyllys, no "BBB5".

"Virgem", o ex-monge já começou a sofrer assédio no programa, mas resiste ao cerco feminino. Um religioso em tentação, com a castidade em risco, é o contraponto ao assanhamento explícito de outros participantes, mas não deixa de reforçar a mesma idéia neste verão: a carne é fraca, e a TV parece fazer constante propaganda subliminar do "Viagra", resumindo tudo ao sexo.

Desprezado pela elite cultural, o "BBB" é visto como a baixaria que antecede a minissérie "JK", que carrega o verniz de "produto de qualidade". Há quem não tenha paciência para esperar o início do capítulo de "JK", que corre o risco de ter seu ibope prejudicado devido ao "reality show".

Músicos fazem protesto contra projeto de lei.

da Folha de S.Paulo, em Brasília

Compositores se reuniram ontem em uma sala do Senado para protestar contra o projeto de lei, em tramitação na Casa, que modifica a legislação sobre direitos autorais.

Ednardo, Belchior, Fernando Brant, Jair Rodrigues e outros colegas de ofício sentaram à mesa acompanhados da superintendente do Ecad, Glória Braga, para reivindicar o direito de remuneração sobre a execução das músicas nas salas de cinema.

O projeto de lei n.º 532, de 2003, dos senadores Paulo Otávio (PFL-DF) e João Capiberibe (PSB-AP), modifica a Lei de Direitos Autorais, de 1998. O projeto já foi aprovado pelo plenário do Senado em primeiro turno e deve ser votado no retorno dos trabalhos ordinários no Senado.

O preço da cultura...

TEREZA NOVAES
da Folha de S.Paulo
PEDRO SOARES
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro

O preço médio dos ingressos para cinema, teatro e shows subiu, em 2005, mais do que a inflação. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a variação desses três itens básicos da cultura superou o aumento do custo de vida do consumidor medido no ano passado pela mesma instituição --que ficou em 4,93%.

Das sete capitais pesquisadas, São Paulo foi a campeã dos aumentos. A entrada dos cinemas paulistanos subiu, em média, 9,28% no ano passado, chegando a custar até R$ 19 no Cinemark do sofisticado shopping Iguatemi. Em 2004, as salas da capital haviam elevado o preço dos ingressos em um nível bem menor: 2,09%, num ano em que a inflação geral subiu com mais força.

Aumento mais forte ainda teve o tíquete médio dos shows na cidade: 27,13% em 2005. Em 2004, a alta havia sido de 9,55%. No teatro, o reajuste foi mais brando, de 5,89%, depois da disparada dos ingressos em 2004 (44,33%).

Os dados obtidos pela Folha foram extraídos da pesquisa mensal realizada pela FGV para determinar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação ao consumidor. As variações relativas aos preços da cultura foram apuradas em São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Brasília e Salvador. O índice oficial de inflação adotado pelo governo não é o da FGV, e sim o do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) --que foi de 5,69% no ano passado.

Para quem está do outro lado do balcão, as razões do aumento foram o crescimento da venda de ingressos de meia-entrada --que obrigaria os empresários a criar um preço "artificial" para cobrir seus custos-- e a elevação das tarifas de energia elétrica e telefone.

"Os preços aferidos não correspondem à receita do exibidor. Houve um aumento desenfreado do uso de carteiras estudantis. Há semanas de pico com 85% dos ingressos vendidos a meia-entrada. O preço do tíquete médio não aumentou", afirma Valmir Fernandes, presidente da Cinemark, a maior rede de São Paulo.

"A lei da meia-entrada inflaciona o custo do cinema para certas pessoas, favorecendo a classe estudantil e os falsificadores", diz. Para ele, não há hoje documento de estudante que tenha "fé pública". "Daqui a pouco todo mundo vai ter carteira falsa."

Casas de shows e produtores de espetáculos fazem coro sobre o assunto. "O grande motivo dos aumentos é o meio-ingresso, que cresceu nos últimos três anos", afirma Paulo Amorim, do Tom Brasil. "Temos que aceitar carteirinha de qualquer estabelecimento, até de escola de ioga."

"A quantidade de meia-entrada vem aumentando, mesmo em produções mais adultas", concorda a administradora do teatro Alfa, Beth Machado. "Em 2005, o dia em que vendemos menos meia-entrada, 45% da platéia havia usado o benefício", conta.

"Os preços vêm subindo numa tentativa de muitos produtores de descumprir a lei", afirma Gustavo Petta, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Petta não nega a falsificação de documentos. Ele acredita que é preciso haver "uma regulamentação mais clara e fiscalização para combater as fraudes".

Além das queixas sobre a meia-entrada, outros fatores são apontados como responsáveis pelos aumentos de preço. O presidente da Cinemark cita as tarifas de energia elétrica, os custos de manutenção, o preço dos anúncios na mídia e o condomínio pago aos shoppings, onde está a maioria dos cinemas.

No caso das casas de shows, além das tarifas e da publicidade, os vilões seriam as passagens aéreas e os investimentos em novos equipamentos de som.

Mas a política que determina os preços dos ingressos não leva em conta apenas os custos. Outros fatores, como a capacidade de pagamento do público e a concorrência também pesam.

"Observamos como está o preço dos outros teatros do nosso porte e o tipo de público. Há alguns que "agüentam" mais, ou seja, mesmo quando há um aumento não deixam de vir", diz a administradora do Alfa. É esse o caso do Cinemark Iguatemi, voltado para um público de maior poder aquisitivo, que oferece lugares marcados e café de grife.

Para Renato Byington, da produtora D+3, que organizou o Claro que É Rock, o prestígio do artista com o público é fundamental para definir o preço do ingresso. "Não há área em que a lei da oferta e da procura funcione tão bem quanto no show business", acredita Byington. Será?

domingo, janeiro 15, 2006

Vaidade é um porre.

“VÃO LER, MULHERES!” ESSE É O APELO DE LYGIA FAGUNDES TELLES POR UM MUNDO MENOS FÚTIL

por Ronaldo Bressane

Ela já tem coragem de saber que é imortal, como cantaria Caetano. Talvez por isso não decline a idade. Uma rara vaidade a que se permite Lygia Fagundes Telles, das mais importantes escritoras brasileiras vivas. Põe viva nisso: a autora de clássicos como Seminário dos Ratos caminha todos os dias, pratica natação desde a adolescência e adora uma boa briga – no sentido intelectual, claro. Talvez daí venha seu segredo de beleza: o importante é “o interior”, diz. Não a interessam as vaidades do mundo, afirma – seu foco são os livros, como a novela que atualmente escreve. Conta que a personagem pediu para ser escrita: “Ela apareceu pela primeira vez em um conto, a personagem WM, uma atriz”, explica. “Veio lá do inferno velho, onde Judas perdeu as botas e as meias, e de repente voltou a bater no meu ombro: ‘Estou aqui, quero voltar’. Como uma velha namorada, um tio que bebe, as personagens voltam também.” Sobre as coisas menos visíveis, Lygia tem pleno domínio. Já quando o assunto é vaidade, que se danem as estribeiras. A imortal não tem medo de soar conservadora em sua defesa da reflexão como contraponto à “futilidade de imagens”. E tece curiosas relações entre vaidade e política. Só para ser chato com ela, vai a indiscrição: segundo o Wikipedia, Lygia viveu belíssimos 82 anos. Assim, você, gatinha que nos acompanha, ouça a voz da experiência – saia já dessa maldita esteira e entre numa livraria.


Você é vaidosa?
Acho que não. Não faria essas operações plásticas, em que o olho acaba indo parar na testa como uma amêndoa. Lá sei, acho que sou anormal! Gosto de me apresentar o melhor possível, mas nunca tomei porre de vaidade. Sem essa coisa desesperada que a mulher vive, só falta pôr um pepino na cabeça. Não tenho essa servidão humana em relação à vaidade. Devia ser corcunda, mas fiz curso de educação física, esgrimava, nadava – nado até hoje. Tenho uma tradição do esporte em mim, procuro ficar bem por meios naturais.

Por que as mulheres gostam de sair peladas nas revistas?
E inclusive mulheres velhas! [risos] É deprimente essa vontade de se exibir. Até mulheres grávidas gostam de mostrar a barriga de nove meses... por que tenho de ver a barriga dela? São coisas íntimas. Eu gosto da privacidade. Uma vez vi aqui perto de casa um casal transando na rua. Passei perto e ainda tive de ouvir: “Nunca viu, tia?”. Respondi: “Assim na esquina é a primeira vez” [risos]. Você não acha que há uma vulgaridade excessiva em nosso tempo?

Mulher é, de fato, mais exibicionista do que homem?
É preciso não pensarmos só nas revistas de débil mental que mostram mulher pelada, peitos, traseiro e tal. Acredito que há uma reação de mulheres escapando dessa servidão ao porre de vaidade. Vejo nas fábricas, nas universidades. Rimbaud uma vez disse: “Já cheguei ao limite da minha linguagem. Agora são as mulheres, quando souberem escrever”. As mulheres desvendam coisas que o homem não atinge, está compreendendo? Estão mais perto de uma cortina que se abre. A mulher consegue entrar no labirinto e sair melhor dele. Acho isso mais interessante do que ficar se exibindo por aí.

Você acha que as mulheres precisam da aprovação de outro – um homem ou outra mulher – para se sentirem belas?
Olha, não pense que sou uma Santa Terezinha do Menino Jesus. Não tenho virtudes, sou frágil. Mas me deixa envergonhada o triunfo da vulgaridade. Não precisa ser vulgar! “Vaidade das vaidades, diz o Pregador no Eclesiastes, tudo é vaidade”. É preciso que a mulher escape dessa absoluta servidão tão humilhante e dolorida. Sim, cuidar do corpo, mas sem chegar ao desfrute nessa ânsia de perfeição para exibi-lo. Todos querem ser Gisele? Somos imperfeitos.

“AS MULHERES DESVENDAM COISAS QUE O HOMEM NÃO ATINGE. A MULHER ENTRA NO LABIRINTO E SAI MELHOR DELE. ISSO É MAIS INTERESSANTE DO QUE SE EXIBIR POR AÍ”

Outro dia li uma notícia dizendo que na China há garotas que quebram as próprias pernas para, quando operarem, ganharem alguns centímetros. O que acha desses modernos sacrifícios?
Bom, não passaria por esse desespero: tenho 1,70 metro, os Fagundes são altos... Mas acho que tudo o que foge à natureza me parece desagradável. É uma agressão ao ser humano. Acho que no Brasil acontece isso. As mulheres agridem sua natureza. Uma amiga minha foi operar o nariz e cortou demais, agora nem sai na rua [risos]. Isso é horrível. As mulheres estão enlouquecidas. Essa servidão em relação a costureiros! Servidão só à arte, se bem que à arte não tenho servidão, mas amor. Umbigos de fora, peitos siliconados transbordando como navios na frente delas [risos]... Sou pela naturalidade.

Qual a relação que você vê entre consumismo e beleza?
Ah, sim, vaidade é o porre do consumismo. Gostei de um recente artigo do Fabio Konder Comparato na Folha, explicando por que os deputados roubam tanto: um quer ter um iate, outro quer uma mansão... O consumismo é uma doença do Terceiro Mundo! Por que não vão às livrarias, as vagabundas, em vez de comprarem casacos de pele? Por que não vão aperfeiçoar o espírito?

Você é uma mulher belíssima . Ser bonita já incomodou?
Não, me sinto bem não sendo um lobisomem [risos], como ocorre com a maioria dos escritores – escritor tem essa fama de enjeitado. Mas nunca me atrelei a isso. O que tenho por dentro é o importante. As mulheres fomentam esse deslumbre em relação à imagem, é triste, é passageiro – porque tem a velhice, a morte... Temos de ir às nossas cavernas, explorá-las enquanto o pensamento está poderoso ainda, e deixar de lado a futilidade. Mulheres morrem nas clínicas de lipoaspiração! Vão ler! Vão estudar! As mulheres são muito mais importantes do que pensam. Perdemos um tempo enorme com essas lojas, essas vitrines. Passo aqui perto de casa, vejo os manequins todos sem cabeça, e percebo que está certo: quem pensa muito em moda não pensa mesmo. Pra que a cabeça?

sábado, janeiro 14, 2006

O gulag de Barrichello

Por Flavio Gomes

Os laboratoristas soviéticos não fariam melhor. A Ferrari varreu Rubens Barrichello de sua história. No melhor estilo stalinista, a equipe italiana apagou qualquer vestígio da passagem do brasileiro pelo time. É como se ele nunca tivesse existido. Como se não tivesse passado seis anos em Maranello, disputado 104 GPs, vencido nove deles, feito 11 poles e 15 melhores voltas. É como se os 412 pontos que anotou pela equipe italiana tivessem sido apagados das estatísticas, assim como seus 56 pódios, seus milhares de quilômetros testando e correndo, suas centenas de aparições vestido de vermelho.

Tudo isso evaporou anteontem em Madonna di Campiglio, onde a Ferrari faz, desde 1991, seu convescote de abertura de temporada. Chama-se "Wrooom" o evento, e a programação inclui aulas de esqui, almoços, jantares, festas e entrevistas. Vêm os pilotos e dirigentes, jornalistas do mundo todo são convidados — como este que vos escreve —, e depois de cinco dias de folia todo mundo volta para casa contente.

No jantar de terça, o primeiro da série, um clipe do "Wrooom" do ano passado foi apresentado num telão antes de servirem os camarões gigantes, o risoto de funghi porcini com abobrinha e o filé ao molho de amoras. Rubens não apareceu em nenhuma cena. Nenhuma. Schumacher, Badoer, Jean Todt e uma porção de agregados desfilaram pelo telão alegremente, se empanturrando de neve, vinho, comida e júbilo.

O coitado do Rubens estava aqui, mas não apareceu no clipe. Ele não existe mais. No ano passado, outro vídeo desses, na linha melhores momentos, foi exibido numa boate. Apareceram Mika Hakkinen, Michael Andretti, Jean Alesi, pilotos que em algum momento ou foram da Ferrari, ou correram com patrocínio da Marlboro, que paga parte da conta da festança. Ninguém foi mandado para um gulag, como Rubens.

O sumiço de Barrichello não significa que a Ferrari o odeia e se envergonha de tê-lo tido em suas fileiras, até porque a exibição foi quase inofensiva, para um público minúsculo, e só os mais atentos notaram sua ausência. Mas o episódio, menor, é em sua essência esclarecedor. Rubens e a Ferrari se toleraram nos últimos seis anos. Não mais do que isso. Por isso ele fez bem em sair.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Projeto quer multar TV que elevar volume em comerciais

Agência Estado

Sua TV aumenta o volume durante os intervalos comerciais? Apesar de muitas redes negarem qualquer oscilação no som da transmissão durante o intervalo comercial, acaba de chegar à Câmara projeto de lei que pretende acabar com isso. Segundo a proposta, de autoria do deputado Ivo José (PT-MG), as emissoras de rádio e TV que elevarem o volume de suas transmissões durante os comerciais poderão ser cassadas.

Na lei em vigor, a 10.222, que visa a regular os sinais de áudio das TVs e rádios, as emissoras que não cumprirem a padronização dos sinais estão sujeitas a suspensão por 30 dias.

Segundo o projeto, que será analisado em caráter conclusivo na Câmara nos próximos meses, a rede que aumentar o volume durante o break receberá uma multa. No caso de reincidência, terá sua transmissão de intervalos comerciais suspensa por 30 dias. Somente se abusar uma terceira vez, pode ter sua outorga cancelada.

Na Globo, a explicação para as constantes reclamações de telespectadores sobre a oscilação do volume durante os intervalos comerciais é o tom mais dinâmico que algumas propagandas são gravadas. É esse tom, segundo a rede, que dá a impressão de que o volume do comercial está mais alto.

Para técnicos da Albert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), essa oscilação de volume existe e é bem maior do que se imagina. Eles alegam que algumas produtoras de comerciais enviam os filmes publicitários com o volume mais alto do que deveriam, deixando o ajuste para os operadores de áudio das emissoras, o que nem sempre acontece. As produtoras, por sua vez, se eximem da culpa e dizem que tudo o que gravam está dentro das normas. Talvez com punição os culpados apareçam.

François K @ Essential Mix

Laurent Garnier 'Barbiturik Blues (Carl Craig Mix)' (F Communication)
Theo Parrish 'Falling Up (Carl Craig Mix)' (Third Ear)
2 Dollar Egg 'Module Shaker (Tomie Nevada Mix)' (i220)
William Burroughs 'Naked Lunch (Acapella)'
Erotic 'Discourse' (20:20 Vision)
Beat Pharmacy 'Floating' (Special Edit)' (Deep Space Media)
Mathias Schaffhauser 'Lost Vox (Pan Pot Remix)' (Ware)
Trentemoeller 'Sun Stroke' (Poker Flat)
Audision 'Vanish' (Playmade)
Carl Craig 'Darkness (Max Remix)' (Planet E)
Joris Voorn 'Believer' (Sino)
Ananda 'Heizkissen' (Platzhirsch)
Axwell & Ingrosso '82-83' (Superstar)
Paul Mac 'Programmed' (Adult Records)
Suburban Knight 'Elimination' (Dark Print)
Diego 'Fear And Tension (part 1)' (U-Turn)
Samuel L. Sessions 'South Amercian Dubs (pt2)' (Phont Music)
Martin H. 'It Ain't Easy (Samuel L. Sessions Mix) (Invent Recordings)
CRM 'Happy Endings (Floppy Sounds Remix)' (Wavetec)
Vince Watson 'Sunrise' (Bio)
DJ Madskillz 'Redux' (100% Pure)
Mode Selector 'Kill Bill Vol.4' (Bpitch Control)
Evil Jack 'The Getaway (Kink rubdown)' (Odori)
Missing Link 'Golf' (Wagon Repair)

Part 2 - Recorded Live at Deep Space NYC
Kuniyuki 'Earth Beats (Clouds Of Dust Guitar Mix)' (Mule Musiq)
Lindstrom & Prins Thomas 'Turkish Delight' (Eskimo)
Trentemoeller 'Sun Stroke' (Poker Flat)
Vince Watson & Paul Mac 'Two' (Influenced)
Dave Ellesmere 'Isolated Blue Cube' (Kanzleramt)
Jimi Hendrix 'And The Gods Make Love' (MCA)
Ed Rush & Optical 'Satellites' (Virus)
Craig Mack 'Flava In your Ear' (Arista)
Lil' Kim 'Lighters Up' (Atlantic)
Damian Marley 'Master Has Come Back' (Tuff Gong / Universal)

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Oasis volta ao Brasil em março para dois shows.

LÚCIO RIBEIRO
da Folha de S.Paulo

Mais uma megabanda tem seu show confirmado para o Brasil neste agitado começo de 2006. O polêmico grupo inglês Oasis se apresenta em março em São Paulo e no Rio de Janeiro. As datas dos dois concertos ainda estão para ser fechadas, mas os shows devem ser na semana do dia 13 de março.

O Oasis traz à América do Sul a turnê de seu mais recente disco, "Don't Believe the Truth", lançado em maio do ano passado e disponível no Brasil. O CD fechou 2005 vendendo mais de 2 milhões de cópias no mundo todo. Foi o número um no Reino Unido e o álbum britânico mais vendido no Japão. A turnê, sempre com shows lotados, já teve 77 concertos por Europa, Ásia e Estados Unidos, juntando cerca de 2 milhões de espectadores.

Essa contínua adoração pelo Oasis, a banda mais popular nos áureos tempos do britpop em meados dos anos 90, pode fazer o show de São Paulo acontecer do lado de fora do Credicard Hall, para abrigar mais do que as 7.000 pessoas da capacidade interior da casa.

No Rio, o show será no Claro Hall. Ambos pertencem ao grupo CIE, que banca a turnê do Oasis pela América Latina e ainda traz o guitarrista Santana para um espetáculo no Pacaembu (dia 17 de março).

É a terceira vez que o Oasis toca no Brasil. Em 1998, 12 mil pessoas assistiram ao show da banda dos irmãos Gallagher no Anhembi, em São Paulo. Em 2001, o grupo foi uma das grandes atrações do Rock in Rio.

O Oasis soma-se a Rolling Stones, U2 e Franz Ferdinand na lista de bandas de rock com shows confirmados para os três primeiros meses de 2006.