da Folha de S.Paulo
Quando tocou no Rio, em março de 2004, para 150 mil pessoas na praia do Flamengo, Norman Cook, o Fatboy Slim, reservou algumas surpresas em seu set, como versões de "Copacabana" e "Garota de Ipanema". Um dos mais ecléticos DJs e produtores do universo da eletrônica, o inglês voltará ao país em fevereiro, numa turnê que culminará com uma apresentação em trio elétrico durante o Carnaval de Salvador. E o que ele prepara? Axé.
Sim, axé. Mas não muito. "Estou fazendo minha lição de casa, aprendendo sobre axé. Não sei o que é, mas sei da importância que tem para o Carnaval baiano. Estou escutando algumas coisas para ver se dá para incorporar algo em meu set. Mas vou para lá para mostrar algo diferente do que eles estão acostumados, não há razão em tocar apenas axé."
Fatboy Slim já veio outras duas vezes ao Brasil. Será a primeira fora do eixo Rio-SP. E a primeira num trio elétrico. "Diria para esperarem o inesperado, pois nunca toquei na rua durante o Carnaval, em nenhum lugar do mundo. Uma vez toquei em cima de um ônibus em Londres, com [os DJs ingleses] Pete Tong e Paul Oakenfold. Mas não deu muito certo porque os toca-discos ficavam pulando... Tocar num trio em Salvador será bem excitante."
Hoje com 42 anos, Fatboy Slim está distante da época mais criativa como produtor. Seu último álbum, "Palookaville" (2004) é bem fraco; o anterior, "Halfway between the Gutter and the Stars" (01) é razoável, enquanto "You've Come a Long Way, Baby" (98) é um clássico, que o transformou num dos (ainda hoje) mais conhecidos artistas da eletrônica. Ele fala sobre novos projetos:
"Estou trabalhando com músicos cubanos, para a trilha de um filme. Neste ano lançarei um "Greatest Hits". Já estou nesse negócio há mais de dez anos, lancei quatro álbuns, chegou a hora de um "Greatest Hits". Além disso, estou trabalhando com David Byrne, escrevendo algumas músicas com ele."
Fatboy Slim é DJ acostumado a tocar para multidões, vide a apresentação carioca, em 2004, e uma na praia de Brighton, na Inglaterra, para mais de 200 mil pessoas, que virou DVD e disco ao vivo. Qual a sensação de se apresentar para tanta gente?
"Inicialmente, é assustador. Mas se tudo dá certo, parece que você está flutuando. A apresentação na praia do Rio foi a que me deu mais medo, pois havia tanta coisa em jogo, tantos detalhes de organização, muitas preocupações com a segurança das pessoas... Mas depois veio o alívio. E o público estava maravilhoso."
U2 ou Rolling Stones?
A turnê brasileira de Fatboy Slim tem início em 17 de fevereiro, em Belo Horizonte. Depois, passa por Brasília, Camboriú, Maresias e desemboca em Salvador. Nesse período, o Brasil assiste a dois grande astros do rock: Rolling Stones (18/2, na praia de Copacabana, no Rio) e U2 (20 e 21/2, no estádio do Morumbi, em SP). Se tivesse que escolher, qual deles Norman Cook preferia ver?
"Ah, essa pergunta não é justa, pois eu já trabalhei com os dois, não quero deixar ninguém chateado... Bom, pessoalmente acho que preferia ver os Stones, pois nunca os vi ao vivo. E provavelmente não terei muitas chances, pois eles estão ficando velhos..."
Sim, axé. Mas não muito. "Estou fazendo minha lição de casa, aprendendo sobre axé. Não sei o que é, mas sei da importância que tem para o Carnaval baiano. Estou escutando algumas coisas para ver se dá para incorporar algo em meu set. Mas vou para lá para mostrar algo diferente do que eles estão acostumados, não há razão em tocar apenas axé."
Fatboy Slim já veio outras duas vezes ao Brasil. Será a primeira fora do eixo Rio-SP. E a primeira num trio elétrico. "Diria para esperarem o inesperado, pois nunca toquei na rua durante o Carnaval, em nenhum lugar do mundo. Uma vez toquei em cima de um ônibus em Londres, com [os DJs ingleses] Pete Tong e Paul Oakenfold. Mas não deu muito certo porque os toca-discos ficavam pulando... Tocar num trio em Salvador será bem excitante."
Hoje com 42 anos, Fatboy Slim está distante da época mais criativa como produtor. Seu último álbum, "Palookaville" (2004) é bem fraco; o anterior, "Halfway between the Gutter and the Stars" (01) é razoável, enquanto "You've Come a Long Way, Baby" (98) é um clássico, que o transformou num dos (ainda hoje) mais conhecidos artistas da eletrônica. Ele fala sobre novos projetos:
"Estou trabalhando com músicos cubanos, para a trilha de um filme. Neste ano lançarei um "Greatest Hits". Já estou nesse negócio há mais de dez anos, lancei quatro álbuns, chegou a hora de um "Greatest Hits". Além disso, estou trabalhando com David Byrne, escrevendo algumas músicas com ele."
Fatboy Slim é DJ acostumado a tocar para multidões, vide a apresentação carioca, em 2004, e uma na praia de Brighton, na Inglaterra, para mais de 200 mil pessoas, que virou DVD e disco ao vivo. Qual a sensação de se apresentar para tanta gente?
"Inicialmente, é assustador. Mas se tudo dá certo, parece que você está flutuando. A apresentação na praia do Rio foi a que me deu mais medo, pois havia tanta coisa em jogo, tantos detalhes de organização, muitas preocupações com a segurança das pessoas... Mas depois veio o alívio. E o público estava maravilhoso."
U2 ou Rolling Stones?
A turnê brasileira de Fatboy Slim tem início em 17 de fevereiro, em Belo Horizonte. Depois, passa por Brasília, Camboriú, Maresias e desemboca em Salvador. Nesse período, o Brasil assiste a dois grande astros do rock: Rolling Stones (18/2, na praia de Copacabana, no Rio) e U2 (20 e 21/2, no estádio do Morumbi, em SP). Se tivesse que escolher, qual deles Norman Cook preferia ver?
"Ah, essa pergunta não é justa, pois eu já trabalhei com os dois, não quero deixar ninguém chateado... Bom, pessoalmente acho que preferia ver os Stones, pois nunca os vi ao vivo. E provavelmente não terei muitas chances, pois eles estão ficando velhos..."
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