Quatro jovens morreram atropelados por um trem na madrugada deste domingo, em Brotas (245 km de São Paulo).
Segundo a Polícia Militar da cidade, o maquinista Luiz Carlos Serra, 43, disse que, para evitar o acidente, ainda buzinou e deu sinais de luz, mas os quatro --Clenildo Rogério Primo, 19, e Odair Sérgio Primo, 17, e outros dois não-identificados-- não reagiram. O acidente aconteceu por volta das 5h em um cruzamento na Fazenda Lagoa, a 11 km do centro de Brotas.
O maquinista também disse, ainda segundo a PM, que, na rota Jundiaí-Bauru, é comum encontrar "surfistas de trem" --jovens que esperam à margem do trilho para pegar carona em vagões de carga.
De acordo com a perícia de Rio Claro (175 km de São Paulo), que chegou ao local por volta das 8h30, no momento do acidente os quatro jovens deveriam estar dormindo sobre os trilhos. No local havia marcas de fogueira e mochilas com roupas e objetos pessoais.
Um perito da Polícia Civil de Rio Claro, que esteve no local e preferiu não ser identificado, disse que o acessório usado na frente do trem para desviar objetos do trilho acabou "puxando" os corpos para debaixo do trem, mutilando-os.
O perito também disse que os corpos foram levados para o IML (Instituto Médico Legal) de Rio Claro, onde serão realizados exames toxicológicos para saber se os jovens ingeriram drogas antes do acidente. O laudo sai em dez dias úteis.
Mutiladas, duas das vítimas só foram reconhecidas por documentos de identificação que estavam nas mochilas. Os outros dois jovens, que aparentam ter entre 18 e 20 anos, continuam no IML e devem ser identificados ainda hoje, diz o perito. O acidente, registrado na delegacia de Brotas, será investigado pela Polícia Civil de Rio Claro.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
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