NOVA YORK (Reuters) - O cantor Boy George tentou cumprir, na segunda-feira, um trabalho de serviço comunitário ordenado por um tribunal, mas topou com um obstáculo quando uma multidão de fotógrafos o impediu de varrer as ruas em Lower Manhattan.
"A idéia é que esse trabalho me torne humilde. Por que vocês não me deixam, simplesmente, fazê-lo?", pediu o artista aos fotógrafos.
Um juiz o sentenciou em março a cinco dias de serviços comunitários por ter feito uma falsa denúncia de furto. A sentença fez parte de um acordo judicial que lhe permitiu escapar da acusação criminal mais séria de posse de drogas.
Vocalista "cross-dresser" da banda pop britânica Culture Club, que liderou as paradas nos anos 1980, Boy George trocou seu figurino mais habitual por óculos de sol, luvas e um colete de segurança cor-de-laranja.
Mas ele foi cercado por fotógrafos, obrigando o Departamento de Saneamento da cidade a transferi-lo de ruas próximas a Chinatown para um estacionamento fechado, onde continuou a varrer.
Boy George riu enquanto varria as folhas em direção aos fotógrafos.
"Minha mãe era faxineira e meu pai trabalhou na construção", disse ele.
As acusações contra o cantor se devem a um incidente ocorrido no ano passado, quando a polícia respondeu a seu telefonema denunciando um furto e encontrou 13 papelotes de cocaína em seu apartamento.
Em audiência judicial realizada em junho, o advogado de defesa Louis Freeman avisou que, se George tivesse que varrer ruas, isso "viraria um circo da mídia" e pediu para que, em lugar disso, seu cliente pudesse trabalhar numa organização beneficente de combate à Aids.
O juiz da Corte Criminal Anthony Ferrara ameaçou enviar Boy George à prisão se ele não completar seu serviço comunitário até 28 de agosto.
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