BRUXELAS - A Europa ainda é "um mercado importante de estimulantes", sobretudo de cocaína, e o ecstasy se tornou a segunda droga mais consumida no continente depois da maconha, destacou o relatório anual do Observatório Europeu de Drogas e Toxicomanias (OEDT).
"As mensagens mais importantes do relatório são de que o consumo de cocaína continua aumentando em algumas regiões da Europa e em alguns países, como Espanha e Grã-Bretanha, alcançou o nível dos Estados Unidos e há três milhões de pessoas que consomem maconha diariamente, até 10 cigarros", declarou à imprensa o diretor do OEDT, Wolfgang Goetz, ao apresentar este relatório nesta quinta-feira, em Bruxelas.
"Em toda a Europa, o uso de anfetaminas, ecstasy e cocaína continua aumentando", alertou o documento, destacando que o ecstasy superou as anfetaminas, tornando-se a segunda droga mais usada depois da maconha na Europa, o principal centro de produção desta droga sintética no mundo.
Em relação à cocaína, responsável por 10% das mortes vinculadas a drogas, Goetz disse não existir tratamentos nem medidas preventivas específicas para esta droga, cujo desenvolvimento "deve ser levado a sério". Entre 3 e 3,4 milhões de pessoas na Europa consumiram cocaína recentemente, segundo estimativas do OEDT, cuja sede fica em Lisboa.
Ao contrário, o número de novos consumidores de heroína parece ter diminuído depois de chegar a um apogeu no início dos anos 1990.
Entre as tendências importantes observadas neste relatório, feito a partir de dados de 2003, fornecidos pelos 25 países-membros da União Européia (UE), assim como Noruega, Bulgária, Romênia e Turquia, Goetz também insistiu em que 530.000 europeus, principalmente cidadãos dos "velhos" países da UE, receberam tratamento substitutivo. Este número setuplicou durante a última década.
Os 10 novos Estados-membros, além de Bulgária e Romênia têm apenas 1% de pacientes que seguem este tratamento e Goetz pediu aos países da UE que "aumentem seus esforços para fazer estas disparidades desaparecerem".
O OEDT avaliou que o número de pessoas que fazem uso "problemático" de drogas na UE ampliada está entre 1,2 e 2,1 milhões de pessoas.
Esta organização destacou que "o uso de drogas na Europa é um fenômeno que afeta principalmente os jovens, particularmente os homens jovens". A droga continua sendo "uma das principais causas de morte entre os jovens da Europa", acrescentou.
A overdose é a principal causa de morte entre consumidores de opiáceos, que têm uma taxa de mortalidade até 20 vezes superior à da população geral da mesma idade.
Com relação às políticas de luta contra as drogas, Marcel Reimen, presidente do OEDT, destacou que os Estados da UE "privilegiam agora a terapia, no lugar da repressão". Esta organização considerou que a prisão é "um meio particularmente pernicioso" para os consumidores regulares de drogas.
"As mensagens mais importantes do relatório são de que o consumo de cocaína continua aumentando em algumas regiões da Europa e em alguns países, como Espanha e Grã-Bretanha, alcançou o nível dos Estados Unidos e há três milhões de pessoas que consomem maconha diariamente, até 10 cigarros", declarou à imprensa o diretor do OEDT, Wolfgang Goetz, ao apresentar este relatório nesta quinta-feira, em Bruxelas.
"Em toda a Europa, o uso de anfetaminas, ecstasy e cocaína continua aumentando", alertou o documento, destacando que o ecstasy superou as anfetaminas, tornando-se a segunda droga mais usada depois da maconha na Europa, o principal centro de produção desta droga sintética no mundo.
Em relação à cocaína, responsável por 10% das mortes vinculadas a drogas, Goetz disse não existir tratamentos nem medidas preventivas específicas para esta droga, cujo desenvolvimento "deve ser levado a sério". Entre 3 e 3,4 milhões de pessoas na Europa consumiram cocaína recentemente, segundo estimativas do OEDT, cuja sede fica em Lisboa.
Ao contrário, o número de novos consumidores de heroína parece ter diminuído depois de chegar a um apogeu no início dos anos 1990.
Entre as tendências importantes observadas neste relatório, feito a partir de dados de 2003, fornecidos pelos 25 países-membros da União Européia (UE), assim como Noruega, Bulgária, Romênia e Turquia, Goetz também insistiu em que 530.000 europeus, principalmente cidadãos dos "velhos" países da UE, receberam tratamento substitutivo. Este número setuplicou durante a última década.
Os 10 novos Estados-membros, além de Bulgária e Romênia têm apenas 1% de pacientes que seguem este tratamento e Goetz pediu aos países da UE que "aumentem seus esforços para fazer estas disparidades desaparecerem".
O OEDT avaliou que o número de pessoas que fazem uso "problemático" de drogas na UE ampliada está entre 1,2 e 2,1 milhões de pessoas.
Esta organização destacou que "o uso de drogas na Europa é um fenômeno que afeta principalmente os jovens, particularmente os homens jovens". A droga continua sendo "uma das principais causas de morte entre os jovens da Europa", acrescentou.
A overdose é a principal causa de morte entre consumidores de opiáceos, que têm uma taxa de mortalidade até 20 vezes superior à da população geral da mesma idade.
Com relação às políticas de luta contra as drogas, Marcel Reimen, presidente do OEDT, destacou que os Estados da UE "privilegiam agora a terapia, no lugar da repressão". Esta organização considerou que a prisão é "um meio particularmente pernicioso" para os consumidores regulares de drogas.
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