Os psicólogos, do Queen\s Psychology Department, Margaret Moulson, Kate Harkness e Mark Sabbagh, líder do estudo, descobriram que a habilidade para avaliar como outras pessoas estão se sentindo situa-se em duas áreas específicas do cérebro. Espera-se que as descobertas tenham implicações no tratamento de distúrbios de desenvolvimento, como o autismo.
O estudo nos ajuda a entender as bases neurais da "teoria da mente" cotidiana, nossa habilidade para explicar o comportamento em termos de estados mentais, como intenções e desejos. "O que nós estamos mostrando é que um primeiro passo importante (na teoria da mente) é ser capaz de decodificar estados mentais de outras pessoas e que essa habilidade é executada dentro de um caminho neural específico," disse o Dr. Sabbagh.
Os pesquisadores usaram uma técnica chamada potencial de evento relacionado. Foram colocados 128 eletrodos no couro cabeludo dos indivíduos e foram registrados os sinais de eletroencefalograma (EEG em inglês). Imagens dos olhos, sugerindo diferentes emoções (por exemplo raiva, tristeza, embaraço) foram mostradas aos indivíduos, que por sua vez deveriam identificar o estado emocional e o gênero da pessoa em cada foto, baseados somente no olhar das pessoa nas fotos.
Comparando os sinais do EEG associados a cada resposta, os pesquisadores identificaram duas áreas precisas no cérebro, que foram especificamente ativadas quando os participantes fizeram julgamentos sobre os estados mentais: a região médio-temporal e o córtex frontal orbital.
"Nosso estudo mostra que, não somente essa atividade cerebral acontece quando as pessoas reagem passivamente a um estímulo emocional, mas isso também ocorre quando elas procuram pela informação do estado mental," disse Dr. Sabbagh. "Problemas em decodificar os estados mentais estão associados com distúrbios no desenvolvimento, como o autismo. Como um próximo passo, os pesquisadores planejam investigar se indivíduos autistas têm dificuldade em ativar essas duas áreas do cérebro quando julgam os estados mentais," explica Dr. Sabbagh.
Fonte: Journal of Cognitive Neuroscience, 15/04/2004
O estudo nos ajuda a entender as bases neurais da "teoria da mente" cotidiana, nossa habilidade para explicar o comportamento em termos de estados mentais, como intenções e desejos. "O que nós estamos mostrando é que um primeiro passo importante (na teoria da mente) é ser capaz de decodificar estados mentais de outras pessoas e que essa habilidade é executada dentro de um caminho neural específico," disse o Dr. Sabbagh.
Os pesquisadores usaram uma técnica chamada potencial de evento relacionado. Foram colocados 128 eletrodos no couro cabeludo dos indivíduos e foram registrados os sinais de eletroencefalograma (EEG em inglês). Imagens dos olhos, sugerindo diferentes emoções (por exemplo raiva, tristeza, embaraço) foram mostradas aos indivíduos, que por sua vez deveriam identificar o estado emocional e o gênero da pessoa em cada foto, baseados somente no olhar das pessoa nas fotos.
Comparando os sinais do EEG associados a cada resposta, os pesquisadores identificaram duas áreas precisas no cérebro, que foram especificamente ativadas quando os participantes fizeram julgamentos sobre os estados mentais: a região médio-temporal e o córtex frontal orbital.
"Nosso estudo mostra que, não somente essa atividade cerebral acontece quando as pessoas reagem passivamente a um estímulo emocional, mas isso também ocorre quando elas procuram pela informação do estado mental," disse Dr. Sabbagh. "Problemas em decodificar os estados mentais estão associados com distúrbios no desenvolvimento, como o autismo. Como um próximo passo, os pesquisadores planejam investigar se indivíduos autistas têm dificuldade em ativar essas duas áreas do cérebro quando julgam os estados mentais," explica Dr. Sabbagh.
Fonte: Journal of Cognitive Neuroscience, 15/04/2004
Um comentário:
Greetings from the USA.
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