Editora do UOL Televisão
Quem tinha quinze anos em 1990, ano que marcou o início das operações da MTV no Brasil, certamente já não se identifica mais com o único canal do país dedicado ao universo musical.
Recheada de clipes de bandas novas, programas de namoricos e atrações que ressaltam as bizarrices do mundo moderno, a MTV hoje "conversa" muito melhor com o público adolescente do que com o público adulto.
Mas não pense você que ter o foco voltado para o público teen é uma característica da MTV somente no Brasil. Nos mais de 20 países em que atua, a emissora musical mais famosa do mundo tem um objetivo bastante claro: "formar" o gosto musical de jovens, para depois "entregá-los", mais maduros, a um outro canal de TV --que tem como missão dar continuidade a essa "educação musical".
No próximo dia 21 de novembro estréia no Brasil o VH1, esse irmão mais velho da MTV, um canal de música focado no público de 25 a 49 anos, pronto para atender aos órfãos da emissora musical. O novo canal não exibe somente videoclipes e shows, mas também documentários, filmes e programas de entrevistas que ressaltam o universo musical e a cultura pop.
Diferentemente da MTV brasileira, o VH1 estará disponível somente para assinantes da TV paga, mas até agora não fechou contrato com nenhuma operadora. "Na verdade, ainda não podemos fazer o anúncio oficial da operadora que vai exibir a programação do VH1, mas garanto que até 21 de novembro o novo canal estará disponível para 42% dos assinantes da TV paga", explica Álvaro Paes de Barros, vice-presidente de distribuição da Viacom Networks Brasil.
VERSÃO CUSTOMIZADA
De fato, tudo indica que o novo canal musical vá sair do forno na data prometida. A versão brasileira do VH1 já está formatada, ou melhor, "customizada" para o público brasileiro, com programas dublados e legendados em português. Além disso, a programação do novo canal contará com videoclipes nacionais (cerca de 30%) e profissionais brasileiros à frente da programação.
No entanto, a tão esperada produção de atrações locais ainda deve demorar um pouco, e certamente contará com a expertise do Grupo Abril, o mesmo que gerencia e opera a MTV Brasil há 15 anos. "Estamos ansiosos para ter VJs e produção local de programas como o "Storytellers" e shows, mas a verdade é que ainda estamos experimentando o mercado", justifica Vicente Solis, vice-presidente da VH1 América Latina.
Um teste de mercado semelhante já foi feito há um ano meio na chamada "América Latina televisiva", ou seja, em países de língua hispânica como a Argentina, o Chile e a Venezuela. Nesses países, o VH1 estreou pequeno e acabou caindo no gosto popular. Hoje, segundo a direção da Viacom, é o canal análogo que mais cresce, com penetração em cerca de 100 milhões de domicílios.
Para a estréia do VH1 no Brasil foram escalados videoclipes de artistas que ultimamente aparecem menos na telinha da MTV, apesar de ser impossível segmentar este ou aquele artista ou grupo como representante específico de um canal, ou melhor, de uma faixa etária.
Isso significa que, enquanto Paul McCartney encontra seu espaço em programas do VH1, Madonna, por exemplo, vai freqüentar, invariavelmente, os dois canais musicais. O mesmo pode se dizer dos Titãs, que lançou recentemente um projeto ao vivo na MTV brasileira, mas terá seus videoclipes de início de carreira incluídos na programação do novo canal. "O objetivo do VH1 é tratar a música globalmente, com a exibição de shows e videoclipes de artistas nacionais e internacionais. Haverá programas de lançamentos, de artistas novos, mas a base da programação está nos clipes antigos, de 30 anos atrás", destaca Vicente Solis.
Na linha do entretenimento, o VH1 aposta em programas que celebram a cultura pop e os bastidores da música. Um dos destaques da programação é "All Access", série que mostra detalhes da vida íntima de artistas, com episódios sobre casamentos relâmpagos e loucuras cometidas por fãs. Já "Behind the Music" é uma atração totalmente construída em cima de material de arquivo como vídeos, filmes, músicas e cenas raras, geralmente gravadas em estúdios caseiros pelos próprios artistas, seus amigos e familiares.
O canal terá ainda uma faixa de filmes, na qual exibirá clássicos como como "Os Irmãos Cara de Pau", "Flashdance", "Footloose" e "The Jazz Singer", além de "reality shows" com celebridades, como o hilário "Surreal Life", uma espécie de "Big Brother" estrelada por artistas "malucões" da música.
Recheada de clipes de bandas novas, programas de namoricos e atrações que ressaltam as bizarrices do mundo moderno, a MTV hoje "conversa" muito melhor com o público adolescente do que com o público adulto.
Mas não pense você que ter o foco voltado para o público teen é uma característica da MTV somente no Brasil. Nos mais de 20 países em que atua, a emissora musical mais famosa do mundo tem um objetivo bastante claro: "formar" o gosto musical de jovens, para depois "entregá-los", mais maduros, a um outro canal de TV --que tem como missão dar continuidade a essa "educação musical".
No próximo dia 21 de novembro estréia no Brasil o VH1, esse irmão mais velho da MTV, um canal de música focado no público de 25 a 49 anos, pronto para atender aos órfãos da emissora musical. O novo canal não exibe somente videoclipes e shows, mas também documentários, filmes e programas de entrevistas que ressaltam o universo musical e a cultura pop.
Diferentemente da MTV brasileira, o VH1 estará disponível somente para assinantes da TV paga, mas até agora não fechou contrato com nenhuma operadora. "Na verdade, ainda não podemos fazer o anúncio oficial da operadora que vai exibir a programação do VH1, mas garanto que até 21 de novembro o novo canal estará disponível para 42% dos assinantes da TV paga", explica Álvaro Paes de Barros, vice-presidente de distribuição da Viacom Networks Brasil.
VERSÃO CUSTOMIZADA
De fato, tudo indica que o novo canal musical vá sair do forno na data prometida. A versão brasileira do VH1 já está formatada, ou melhor, "customizada" para o público brasileiro, com programas dublados e legendados em português. Além disso, a programação do novo canal contará com videoclipes nacionais (cerca de 30%) e profissionais brasileiros à frente da programação.
No entanto, a tão esperada produção de atrações locais ainda deve demorar um pouco, e certamente contará com a expertise do Grupo Abril, o mesmo que gerencia e opera a MTV Brasil há 15 anos. "Estamos ansiosos para ter VJs e produção local de programas como o "Storytellers" e shows, mas a verdade é que ainda estamos experimentando o mercado", justifica Vicente Solis, vice-presidente da VH1 América Latina.
Um teste de mercado semelhante já foi feito há um ano meio na chamada "América Latina televisiva", ou seja, em países de língua hispânica como a Argentina, o Chile e a Venezuela. Nesses países, o VH1 estreou pequeno e acabou caindo no gosto popular. Hoje, segundo a direção da Viacom, é o canal análogo que mais cresce, com penetração em cerca de 100 milhões de domicílios.
Para a estréia do VH1 no Brasil foram escalados videoclipes de artistas que ultimamente aparecem menos na telinha da MTV, apesar de ser impossível segmentar este ou aquele artista ou grupo como representante específico de um canal, ou melhor, de uma faixa etária.
Isso significa que, enquanto Paul McCartney encontra seu espaço em programas do VH1, Madonna, por exemplo, vai freqüentar, invariavelmente, os dois canais musicais. O mesmo pode se dizer dos Titãs, que lançou recentemente um projeto ao vivo na MTV brasileira, mas terá seus videoclipes de início de carreira incluídos na programação do novo canal. "O objetivo do VH1 é tratar a música globalmente, com a exibição de shows e videoclipes de artistas nacionais e internacionais. Haverá programas de lançamentos, de artistas novos, mas a base da programação está nos clipes antigos, de 30 anos atrás", destaca Vicente Solis.
Na linha do entretenimento, o VH1 aposta em programas que celebram a cultura pop e os bastidores da música. Um dos destaques da programação é "All Access", série que mostra detalhes da vida íntima de artistas, com episódios sobre casamentos relâmpagos e loucuras cometidas por fãs. Já "Behind the Music" é uma atração totalmente construída em cima de material de arquivo como vídeos, filmes, músicas e cenas raras, geralmente gravadas em estúdios caseiros pelos próprios artistas, seus amigos e familiares.
O canal terá ainda uma faixa de filmes, na qual exibirá clássicos como como "Os Irmãos Cara de Pau", "Flashdance", "Footloose" e "The Jazz Singer", além de "reality shows" com celebridades, como o hilário "Surreal Life", uma espécie de "Big Brother" estrelada por artistas "malucões" da música.
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