Já pensou se o Orkut servisse para alguma coisa? Se ele não fosse só nostalgia, fofoca e sacanagem? Se tivesse um uso prático bem definido? Bom, se o Orkut fosse útil, não se chamaria Orkut. Ele se chamaria MySpace.com.
O MySpace é uma espécie de Orkut que deu certo. Em agosto passado, recebeu "só" 9,4 bilhões de visitas ("pageviews"). Mais do que o Google. É uma ferramenta tão sensacional que acaba de ser vendida por US$ 580 milhões de dólares, cerca de R$ 1,3 bilhão!
Sabe quem comprou? Rupert Murdoch, o supermagnata das comunicações, dono de tudo o que leva a marca Fox, da SkyTV, de trocentos jornais... Quando o assunto é dinheiro, o velho escroque Murdoch não dá bola fora.
A última edição da revista "Wired" dá uma geral no fenômeno MySpace, e explica por que ele se tornou tão importante para as novas bandas americanas.
O MySpace foi criado em 2003 por um cara que fazia mestrado em cinema, Tom Anderson, na época com 27 anos. Ele pegou a fórmula de sites de relacionamento, tipo Friendster, e fez mudanças cruciais. Os perfis, por exemplo, não são necessariamente de pessoas. Podem ser de uma banda. E cada uma faz o perfil do seu jeito. Uma nova banda pode deixar suas músicas para serem baixadas de graça. Pode ter um blog contando cada passo de sua turnê. E, assim, faz milhares de amigos superfiéis.
A reportagem da "Wired" pega o exemplo da banda independente Hawthorne Heights. Os caras não têm uma grande gravadora, vêm da caidaça Dayton (Ohio), não gastam em publicidade, não tocam no rádio nem na MTV. Ainda assim, venderam 500 mil cópias de seu primeiro álbum! Como? Usando o MySpace. O MySpace tem 30 milhões de páginas de usuários. Dessas, 400 mil são de bandas.
A reportagem da "Wired" vai fundo ao falar de sites de relacionamento, cita vários deles. Mas não não dedica nenhuma palavra ao Orkut.
Assim como o açaí na tigela e a Scheila Carvalho, o Orkut é um fenômeno estritamente brasileiro. Importante, é claro, mas de alcance paroquial.
O mundo não olha para o Orkut. Olha para o MySpace.com.
O MySpace é uma espécie de Orkut que deu certo. Em agosto passado, recebeu "só" 9,4 bilhões de visitas ("pageviews"). Mais do que o Google. É uma ferramenta tão sensacional que acaba de ser vendida por US$ 580 milhões de dólares, cerca de R$ 1,3 bilhão!
Sabe quem comprou? Rupert Murdoch, o supermagnata das comunicações, dono de tudo o que leva a marca Fox, da SkyTV, de trocentos jornais... Quando o assunto é dinheiro, o velho escroque Murdoch não dá bola fora.
A última edição da revista "Wired" dá uma geral no fenômeno MySpace, e explica por que ele se tornou tão importante para as novas bandas americanas.
O MySpace foi criado em 2003 por um cara que fazia mestrado em cinema, Tom Anderson, na época com 27 anos. Ele pegou a fórmula de sites de relacionamento, tipo Friendster, e fez mudanças cruciais. Os perfis, por exemplo, não são necessariamente de pessoas. Podem ser de uma banda. E cada uma faz o perfil do seu jeito. Uma nova banda pode deixar suas músicas para serem baixadas de graça. Pode ter um blog contando cada passo de sua turnê. E, assim, faz milhares de amigos superfiéis.
A reportagem da "Wired" pega o exemplo da banda independente Hawthorne Heights. Os caras não têm uma grande gravadora, vêm da caidaça Dayton (Ohio), não gastam em publicidade, não tocam no rádio nem na MTV. Ainda assim, venderam 500 mil cópias de seu primeiro álbum! Como? Usando o MySpace. O MySpace tem 30 milhões de páginas de usuários. Dessas, 400 mil são de bandas.
A reportagem da "Wired" vai fundo ao falar de sites de relacionamento, cita vários deles. Mas não não dedica nenhuma palavra ao Orkut.
Assim como o açaí na tigela e a Scheila Carvalho, o Orkut é um fenômeno estritamente brasileiro. Importante, é claro, mas de alcance paroquial.
O mundo não olha para o Orkut. Olha para o MySpace.com.
CD PLAYER
PLAY - The Like ao Vivo
Elas são três, vivem em Los Angeles, acabam de sair da adolescência. Quer saber como são ao vivo? Confira: http://kcrw.com/smil/mb050913The-Like.ram.
PAUSE - Calexico junto com Iron&Wine
As bandas gravaram um CD conjunto. Uma vez vi o Calexico ao vivo. Não agüentei 15 minutos. Mas tanta gente gosta... Então, "pause".
EJECT - Deep Purple no Brasil
Um "eject" com uma semana de atraso. É que os tiozinhos são gente finíssima, mas de novo por aqui não dá!
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